Juliano Murbach é advogado, natural de Londrina, e candidato a vice pela Rede, DC, PPL, com Jorge Bernardi (Divulgação)

Juliano Murbach é advogado, natural de Londrina, e candidato a vice pela Rede, DC, PPL, com Jorge Bernardi

Qual é a importância do vice? Diante de um caso recente na história política brasileira envolvendo um processo de impeachment e que levou o vice-presidente a assumir o Palácio do Planalto, o Portal RIC Mais preparou uma série de entrevistas com os 10 candidatos a vice-governador do Paraná sobre temas que veem à tona durante a campanha eleitoral.

Todos os dias um candidato vai apresentar as propostas para os eleitores na série especial das eleições. Confira!

Juliano Murbach

Advogado, natural de Londrina, é candidato a vice pela Rede, DC, PPL, com Jorge Bernardi.

Para você qual a importância da vice governador e como a função é importante para o futuro do Paraná?

Na prática já se demonstrou até pela função do temer, não pode ser mera coadjuvante. A própria experiência na presidência mostra o papel. Ele pode a qualquer momento passar a ser exercida a titularidade do cargo.

Você acredita que a vice governadora pode ser o diferencial, no pleito de outubro, para definir o vencedor nas urnas?

Eu represento um segmento da sociedade que está cansado do que está acontecendo no mundo político, corrupção, falta de gestão, amadorismo, populismo. Esse segmento procura um gestor efetivamente preparado que traga as mudanças.

Sou do interior do Paraná que é a mola propulsora do país, como o agronegócio do Oeste. O diferencial na minha candidatura é representar a pujança do interior e setor produtivo, quer mudança com um grupo.

Somos a terceira via. Quem acha que o Paraná está bom tem que votar nas primeiras opções.

Qual a sua contribuição na construção do projeto de governo?

Não é projeto de propaganda eleitoral, feito por marketeiro, de médio a longo prazo. É gestão eficiente, que se faz no longo prazo. Nosso plano de governo foi feito com calma e contempla ações de curto, médio e longo prazo.

Por representar o setor produtivo, a minha preocupação é desenvolvimento econômico e produtivo qualificando mão de obra.

Que atividades pretende exercer, caso eleito?

Nosso plano prevê o enxugamento de secretarias. Eu, particularmente, não tenho intenção de ser mero coadjuvante. Farei algum trabalho na área tributária, fazendária ou indústria e comércio.Particularmente, não preciso ser secretário. O que quero é ajudar e ter programa efetivo de gestão.

Segurança Pública:

Estamos assessorados por policiais federais, civis, militares. Vivo na região de fronteira, em Cascavel. Sei que precisamos investir em inteligência, policiamento preventivo nas ruas e, também, investir no instituto de criminalística, com bons salários e equipamentos aos policiais.

Saúde:

O foco é o preventivo. Isso são dados colocados pra quem quiser. A atenção a saúde física traz menos complicações, casos com menor complexidade. Temos que economizar nas compras, fazendo trabalho preventivo.  Garanto que a saúde vai melhorar para todos os paranaenses.

Educação:

Sou filho de professor aposentando. A educação passa pela qualificação e boa remuneração do professor. Vamos pensar o plano de carreira para que se sintam bem remunerados. Nós entendemos que o salário está aquém.

Dependemos do saneamento financeiro do estado, de ter disponibilidade financeira. Temos que passar por uma economia para que possamos dar salário digno para o professor e dar qualificação que aumente a qualidade de aula.

Desarmamento:

Sou contrário ao desarmamento. Respeito a opinião contrária, mas de tudo que estudei e vi na área de segurança pública as estatísticas são claras no sentido de que a população se armar na taz melhoria na segurança.

Aborto:

Sou veemente contra o aborto, sob hipótese alguma aceitaria a possibilidade. Sou um cristão. Conheço histórias, inclusive contadas pelo candidato Flávio Arns, de que famílias não fizeram o aborto e são muito felizes.

Meio Ambiente:

Temos que buscar alternativas que conciliam de maneira racional. O radicalismo só traz problemas para o país e para o estado. Eu não tenho dúvida que podemos pagar o preço a curto prazo. Temos que fazer uma adequação ponderada, sentar e conversar sem radicalismo.

Infraestrutura e logística:

Temos um problema que é a Ferroeste. Era pra ser corredor de escoamento. É uma coisa ridícula que temos. No nosso programa apoiamos o trecho de Dourados (MS) até Paranaguá para escoar a safra. Temos rodovias caríssimas. Com o pedágio caro, faremos uma nova concessão, muito melhor, abrindo para empresas de fora.

Sobre o porto, é de alta competitividade em relação a todo o Brasil. Porém, pouco explorado em relação ao escoamento. Resolvendo a questão ferroviária e equacionando as questões de rodovias com porto, se fizermos isso, já é um grande passo.

Fabiana Genestra e Juliano Pedrozo, especial Eleições 2018