Oito em Ponto: presidente do TRE-PR fala sobre as eleições

Luiz Taro Oyama, presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, falou sobre as eleições 2018

O entrevistado do quadro Oito em Ponto, do Paraná no Ar, foi o desembargador Luiz Taro Oyama, presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR. Ele falou com o jornalista Denian Couto sobre as principais ações durante as eleições.

Registro de candidatura nas eleições 2018

De acordo com o presidente do TRE-PR, 1.206 registros de candidaturas foram registrados em todo o Paraná. O prazo terminou no dia 15 de agosto. Até o dia 17 de setembro 6 membros do órgão farão a análise da elegibilidade dos candidatos e vão verificar documentos.

Campanha eleitoral

A propaganda eleitoral está liberada desde o dia 16 de agosto. Com isso, segundo Oyama, as zonas eleitorais em todo o estado possuem poder de polícia para fazer a fiscalização e o cidadão também pode ajudar.

Entre os principais desafios durante a campanha, o presidente do TRE-PR falou sobre as fake news. “Há uma preocupação com isso. A Justiça Eleitoral está preparada para verificar se a informação é verdadeira ou não. A checagem, por parte do cidadão, é bem simples de se fazer no provedor de conteúdo”, conta. A dica é verificar a mesma notícia em grandes meios de comunicação.

“O cidadão pode ser responsabilizado por disseminar, civil e criminalmente. Mesmo se ele não criou a notícia, pode ser responsabilizado”, explica. Oyama ainda citou o aplicativo de mensagens WhatsApp e a menção “encaminhado” no topo das mensagens que não são originais, o que possibilita o rastreamento de quem criou.

Segurança da urna eletrônica

No dia 31 de agosto, o TRE-PR faz uma demonstração do funcionamento da urna eletrônica, sua segurança e confiabilidade. O presidente do órgão lembrou que desde que foi criada, há 22 anos, o equipamento nunca teve um caso de fraude comprovada.

Oyama ainda lembrou sobre o mito que ronda a anulação das eleições por falta de votos. O presidente ainda falou sobre a atuação do eleitor, da participação no processo democrático e da fiscalização não só durante as eleições, mas também acompanhando o candidato eleito.