Caixa 2 e irregularidades de gastos na campanha para o Senado são as denúncias em duas ações protocoladas no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR). Uma feita pelo diretório paranaense do PL, mesma sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, e outra pela federação partidária formada pelo PT, PV e PC do B.  As duas ações serão analisadas de forma conjunta por decisão do desembargador Mario Helton Jorge que relatava o caso no TRE até então.

Segundo as ações, a prestação final de contas da campanha de Sergio Moro ao Senado pelo Paraná é irregular porque não incluiu os gastos – cerca de R$ 2 milhões – que o Podemos, ex-partido de Moro, teve com a sua pré-campanha à Presidência. Se considerado esse montante, Moro ultrapassaria o teto de gastos determinados para o Senado no Paraná, que é limitado a R$ 4,4 milhões.

O precedente utilizado no pedido de cassação de Moro é o caso da ex-juíza Selma Arruda nas eleições de 2018. Conhecida como “Moro de saias” por impor duras penas ao grupo político do ex-governador Silval Barbosa, Selma foi cassada por irregularidades na prestação de contas e sua vaga foi preenchida por Carlos Fávaro (atual ministro da agricultura) que foi terceiro colocado nas eleições ao Senado daquele ano.

Quer saber o que acontece com a vaga de Moro se ele for cassado? Eu te conto no próximo conteúdo.

14 jul 2023, às 14h43.
Mostrar próximo post
Carregando