Fala, Marc!

por Marc Sousa
com texto de Giselle ulbrich

Quem poderia ocupar a cadeira na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) deixada pelo Subtenente Everton (PSL) – que teve o mandado cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na terça-feira (19) – ainda é uma incógnita. Isso porque o seu suplente, Cassiano Caron Sobral de Jesus, não está filiado a nenhum partido político, neste exato momento em que ocorreu a cassação.

Conforme certidão emitida pelo TSE, Cassiano filiou-se ao PSL em 22 de março de 2018, ano das eleições. Porém oficializou sua saída do partido em 30 de julho deste ano. Agora é preciso aguardar uma análise do TSE para ver como fazer a recontagem dos votos e quem assumirá a cadeira.

Já aconteceu antes

Em Curitiba, um caso semelhante ocorreu entre vereadores, em 2018. O vereador Professor Matsuda era suplente pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT). Porém não pode assumir a vaga deixada por Goura Nataraj (PDT) porque, justo naquele momento, Matsuda não estava filiado a nenhum partido. Ele havia acabado de sair do PDT e não havia escolhido seu novo “endereço” partidário.

Goura foi eleito vereador em 2016. Porém renunciou ao cargo em janeiro de 2019, depois de ser eleito deputado estadual no pleito de 2018. O suplente que chegou a assumir a cadeira por dois meses foi Jonny Stica, que acabou sendo convidado para assumir um cargo na Fomento Paraná e deixou a Câmara. Então foi chamado o terceiro suplente, o Professor Matsuda, que justamente nesse dia, estava sem filiação partidária.

Matsuda saiu do PDT, migrou para o Partido Pátria Livre (PPL), se arrependeu e, justamente nos dias que pediu seu retorno ao PDT, houve o seu chamado para assumir a cadeira na Câmara Municipal de Curitiba. Porém a filiação ainda não havia sido cadastrada no sistema. Como não deu certo, quem assumiu como vereador foi o próximo suplente do PDT na fila, Dalton Borba.

20 out 2021, às 21h20.
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