Curitiba registra primeiro caso suspeito de varíola dos macacos
Curitiba investiga a possibilidade de ter seu primeiro caso suspeito de varíola dos macacos, causada pelo vírus monkeypox. O caso, que está sob investigação, é de um curitibano de 31 anos que viajou para São Paulo entre os dias 16 e 18 de junho.
No dia 24 de junho, o homem foi atendido em uma UPA de Curitiba com relatos de alergias na pele e febre. Exames para confirmação do diagnóstico foram coletados no hospital, em ambiente isolado, e encaminhados para análise do Laboratório Central do Estado (Lacen-PR) e para o laboratório nacional de referência para esta investigação. Os exames ainda estão sendo processados.
O paciente está isolado em casa, em monitoramento. De acordo com a secretária municipal da Saúde de Curitiba, Beatriz Battistella, a capital está pronta para atender, monitorar e encaminhar os casos suspeitos da doença.
“As autoridades de saúde municipais, estaduais e nacionais estão mobilizadas para identificar as pessoas que tiveram contato com indivíduos positivos para o vírus monkeypox, para que possam monitorar sua saúde e evitar o espalhamento da doença”,
explica.
A secretária municipal da Saúde reforça que não há transmissão comunitária do vírus na cidade, mas que o isolamento do paciente com suspeita é fundamental para não por outras pessoas em risco.
“Além disso, a monkeypox tem um prognóstico mais benigno. Ou seja, normalmente, salvo raríssimas exceções, não há agravamento do paciente, bem diferente do quadro que tínhamos do coronavírus no início da pandemia”
completa.
- Leia mais: Varíola dos macacos: médica do PR esclarece riscos da doença, sintomas e como se prevenir
Cuidados
A Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba (SMS) orienta que as pessoas que apresentarem pústulas (bolinhas vermelhas com pus) na pele após viajar para países que já declararam surto ou depois de ter contato íntimo com alguém diagnosticado recentemente com a doença, procurem um serviço de saúde.
“Esses sintomas são comuns a várias doenças, e somente um profissional de saúde poderá avaliar para notificar a SMS e orientar corretamente o paciente”,
afirma Marion.
Os curitibanos que apresentem lesões na pele, tenham tido contato com suspeito ou viagem recente e tiverem dúvidas podem ligar para a Central 3350-9000 da SMS. Caso seja indicado, o paciente será orientado e encaminhado para um serviço de saúde, em caso de necessidade.