Funcionários do Samu protestam em Curitiba cobrando salários atrasados

por Guilherme Fortunato
com informações de Bruna Froehner, da RICtv
Publicado em 8 jun 2022, às 15h06. Atualizado às 15h24.

Funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) manifestaram-se na manhã desta quarta-feira (8) no bairro Prado Velho de Curitiba, reclamando do atraso do pagamento dos salários. Ao todo, 180 profissionais, entre condutores e socorristas, estão protestando exigindo o pagamento dos salários e a rescisão dos contratos.

Conforme os trabalhadores, desde que o contrato entre a prefeitura e a empresa OZZ Saúde Eireli foi encerrado, no início de maio, a Secretaria Municipal de Saúde se comprometeu a realizar o pagamento, além de recontratar os profissionais que ficaram desempregados. Os servidores alegam que as promessas não foram cumpridas e que eles seguem registrados pela OZZ. Os trabalhadores dizem que procuraram esclarecimentos da prefeitura e do sindicato, mas não tiveram sucesso. 

A Prefeitura de Curitiba, por meio de nota, informou que está providenciando os pagamentos salariais de junho. A secretaria diz que realmente se comprometeu a realizar os pagamentos quando o contrato com a OZZ foi rompido e que os valores de maio foram depositados  junto à Justiça do Trabalho via sindicatos, aos trabalhadores.

O executivo municipal relata também que há um processo de licitação correndo para que uma nova empresa assuma o serviço. 

Na terça-feira (7), a Justiça do Trabalho autorizou que a secretaria repita o processo referente aos salários de junho, visto que a OZZ Saúde não se manifestou para cumprir este compromisso, assegurando aos trabalhadores seus direitos, diz a Prefeitura de Curitiba.

Funcionários alegam que a prefeitura não cumpriu com os acordos feitos em maio deste ano
(Foto: reprodução / funcionários do Samu)

Em maio deste ano, a empresa OZZ Saúde Eireli alegou que estava com as contas bloqueadas, por ações trabalhistas na Justiça de Santa Catarina. 

Nos Campos Gerais, o Samu também possuía contrato com a OZZ para prestar os serviços do Samu na cidade. Mas, problemas iguais aos enfrentados na capital levaram à rescisão do contrato com a empresa.

O RIC Mais conversou com o sindicato, que informou que os pagamentos dependem da liberação da Justiça do Trabalho. A reportagem procurou também a OZZ Saúde Eireli, que ainda não se manifestou.

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