Mortes por dengue chegam a 9 no PR, e casos aumentam 23% em uma semana

Publicado em 3 maio 2022, às 16h53. Atualizado às 16h59.

Com o aumento de quatro mortes, o Paraná chegou a nove confirmações de óbitos por causa da dengue, de acordo com o boletim semanal da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgado nesta terça-feira (3). As mortes são desde agosto do ano passado – e o atual ciclo epidemiológico vai até julho deste ano. O estado enfrente situação de epidemia de dengue.

Além das mortes, em uma semana, o total de confirmações da doença subiu 23,45%, chegando a 37.048 diagnósticos. Das 399 cidades do estado, 309 tiveram casos registrados de dengue. Desses, 269 confirmaram casos da doença que foram contraídos no próprio município.

Conforme o boletim, as novas mortes confirmadas de uma semana para outra foram de três mulheres e um homem, com idades entre 10 e 87 anos. Eles moravam em Catanduvas e Cascavel, na região oeste, e Ivatuba e São Jorge do Ivaí, no noroeste.

Apesar de serem incluídas no boletim desta terça, os óbitos foram registrados entre 1º e 8 de abril. Isso ocorre porque é necessária confirmação da causa por exame.

“Infelizmente o número de mortes cresce, assim como o de casos. É essencial o atendimento clínico e diagnóstico rápido da doença, para que os pacientes sejam avaliados pelos serviços de saúde. Nossas equipes de vigilância e atenção acompanham os casos e atuam em todas as regiões do Paraná, na orientação e capacitação dos profissionais de saúde para o controle da doença”,

afirmou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

Infestação predial

Também nesta terça, a Sesa publicou o segundo informe que trata dos principais criadouros do mosquito Aedes aegypti no estado. Os dados são oriundos do levantamento entomológico realizado pelos municípios e que são informados à secretaria.

Criadouros como lixo (recipientes plásticos, garrafas, latas), sucatas em pátios e ferros-velhos, entulhos de construção, são os principais depósitos passíveis de remoção e representam 38,2% dos criadouros encontrados.

O informe também aponta que depósitos móveis como vasos e frascos com água, pratos, pingadeiras, recipientes de geladeiras, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais, materiais em depósito de construção (sanitários estocados, etc.) e objetos religiosos correspondem ao segundo grupo de maior relevância para o ciclo de vida do mosquito.

Outro depósito importante que corresponde a 16,5% dos criadouros são os locais de armazenamento de água, no solo, como as cisternas e caixas d’água.

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