O ônibus que levava o time de futebol americano do Coritiba Crocodiles, tombou a caminho do Rio de Janeiro, na manhã deste sábado (21). De acordo com as informações divulgadas, o veículo sofreu o acidente descida da Serra das Araras, em Piraí (RJ), por volta das 10h. No momento do acidente, havia 43 passageiros no ônibus. Três jogadores morreram.

Lucas Padilha, Lucas Castro e Daniel Santos são os jogadores do Coritiba Crocodiles que morreram no acidente com o ônibus do Coritiba Crocodiles (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

Conforme as informações divulgadas, o veículo com a equipe do Coritiba Crocodiles saiu de Curitiba por volta das 20h30 de sexta-feira (20), com destino a capital fluminense, entretanto, a cerca de 100 km do destino, o ônibus sofreu um acidente na BR-116.

Lucas de Castro Rodrigues Barros, de 19 anos, Lucas Padilha, de 42 anos e Daniel Antonio dos Santos, de 44 anos, são as vítimas fatais do acidente. Outras sete pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas ao hospital. Cinco delas já receberam alta. De acordo com boletim médico, os dois jogadores que ainda estão em observação estão em estado estável.

Conforme as informações, o time Coritiba Crocodiles jogaria contra o Flamengo Imperadores na tarde de hoje, pelo Campeonato Brasileiro de Futebol Americano. Após a confirmação do acidente, a partida foi cancelada. 

Despedida

O velório dos jogadores Lucas e Daniel foi realizado na manhã desta segunda-feira (23), no Couto Pereira. O corpo de Lucas foi encaminhado ao estado de Goiás, onde reside a sua família, ele deve ser enterrado nesta segunda-feira.

Conforme informações da Prefeitura de Curitiba, Daniel Santos, será enterrado no Cemitério Municipal Água Verde. Lucas Padilha será encaminhado para o crematório Jardim da Saudade, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Atletas sobreviventes relatam acidente

De acordo com os relatos dos sobreviventes, a viagem estava tranquila, porém em determinado momento o veículo começou a pegar velocidade e quando os passageiros perceberam o perigo pediram que todos colocassem o cinto de segurança.

“Em algum momento a gente viu que o ônibus começou a pegar mais embalo, descer mais rápido. Começamos a gritar para que se tivesse alguém sem cinto, para que colocasse. O motorista começou a buzinar para os outros veículos saírem, para sinalizar que tinha perdido o freio. Então ele tombou, aparentemente, para minimizar. A gente caiu de prancha e foi escorregando até o barranco”, contou o atleta Felipe Raul Dias.

Atualmente as causas do acidente estão sendo investigadas pelas autoridades do Rio de Janeiro. A princípio, de acordo com o jogador Henrique Pucca, o motorista informou que perdeu o freio e não conseguiu segurar o veículo.

“Foi tudo muito rápido, não conseguimos ver direito o que aconteceu. A gente caiu um por cima do outro, com ferimentos. Graças a Deus, comigo e com meu filho não aconteceu nada. O motorista contou para gente que perdeu o freio, que não conseguiu segurar. A manobra foi acertada, ele acabou jogando o ônibus no barranco, porque era uma serra. A gente poderia capotar na serra, poderia ser muito pior do que foi. Graças a Deus pelas vidas que estão aqui com a gente. Eu agradeço por ter vivido com esses três amigos que se foram”, declarou Pucca.

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