'Bonequinha do crime' estaria monitorando 'trafigata' a mando do PCC, diz testemunha

por Caroline Maltaca
com informações de Daniel Santos da RICtv e supervisão de Adriana Justi
Publicado em 3 fev 2022, às 18h04.

Uma testemunha, que não teve seu nome divulgado, afirmou com exclusividade à RICtv que uma mulher foi contratada, por uma facção criminosa, para monitorar Camila Marodin, conhecida como “trafigata”, em Curitiba.

De acordo com a testemunha, a mulher se chama Adriele e é conhecida como “bonequinha do crime”. Conforme dito pela testemunha, a função dela é descobrir onde uma pessoa de interesse da facção está, para que assim a matem.

“Quando a facção determina a morte de alguém e não consegue encontrar, não sabe onde que está, eles sempre colocam ela, porque ela, [a Bonequinha do Tráfico], passa despercebida em qualquer lugar. Ela é uma menina inteligente, então ela investiga, ela consegue”,

contou a testemunha ao Balanço Geral Curitiba.

Segundo as informações apuradas pela RICtv, após o assassinato do marido, a morte de Camila Marodin teria sido decretada pelo PCC.

“Tudo isso só aconteceu porque eles tomaram espaço de um rapaz que traficava ali onde eles traficavam, ela e o marido dela. Esse rapaz era líder da facção do PCC”,

relatou a testemunha.

Atentado contra trafigata

Na terça-feira (1), câmeras de segurança flagraram o atentado com mais de 20 tiros contra Camila Marodin. Segundo testemunhas, três homens foram vistos dentro de um Pálio Prata, de onde saiu os disparos.

No ocorrido, um amigo de Camila, Paulo Sérgio Veiga de Almeida, de 25 anos, estava no local e foi atingido pelos tiros. O homem continua internado.

“Esse Pálio é do Matheuzinho, ele é um traficante de Mandirituba. É um Pálio prata, isso, é do primo dela… Pode ir aonde for, pode se esconder atrás de quem for, eles acham e vão matar”,

disse a testemunha.
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