Um dos guardas municipais envolvidos na morte de Caio Lemes declarou à polícia que a câmera corporal que eles possuem no uniforme tem muitos botões. E na hora da urgência, não deu para acionar o de gravar.
O guarda explicou como é o uso das câmeras. Elas ficam num suporte, na sede da guarda. Quando chegam, pegam qualquer um dos equipamentos, entram com login individual e ela liga automaticamente. Mas elas não gravam o tempo todo.
“Ela tem seis botões, três para cada lado. Um deles é para iniciar gravação, outro para gravar voz e outro só para tirar foto. Do outro lado mais três botões. Estamos há pouco tempo com elas”, disse o agente.
“Tem policial que esquece de destravar arma na ocorrência. A camera fica ligada. Mas como vai lembrar de apertar gravar numa situação como essa?”, justificou o guarda.