Comandante-geral da PMPR atualiza investigação sobre ataque em Guarapuava: "Questão de honra"

Publicado em 15 jul 2022, às 13h01. Atualizado às 13h02.

O comandante-geral da Polícia Militar do Paraná (PMPR), Coronel Hudson Leôncio Teixeira, atualizou as investigações sobre o ataque em Guarapuava, no centro-sul do Paraná, registrado em abril deste ano. Em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira (15), em Londrina, no norte do estado, ele afirmou que encontrar todos os envolvidos “é uma questão de honra”.

Até o momento, de acordo com Coronel Hudson, pelo menos 15 pessoas envolvidas com o crime já foram presas e oito morreram em confronto. Em junho, a PMPR apreendeu um veículo e objetos que, segundo os policiais, foram utilizados pelo grupo responsável pelo ataque.

As informações foram divulgadas durante a entrevista em sobre o treinamento contra ataques semelhantes realizado entre esta quinta (14) e sexta (15), em Londrina.

“Guarapuava, para mim, é uma questão de honra. Desde o primeiro momento eu estive no local, logo após o confronto. E nós estamos nos dedicando ao máximo na captura desses indivíduos. Nós já tivemos oito mortos em confronto, da situação de Guarapuava, e mais de 15 presos. Inclusive em outros estados”,

afirmou o Coronel Hudson.

O Coronel Hudson também destacou o trabalho de análise de DNA: “Temos vários indivíduos identificados. Tem um mapa genético – eles deixaram vários resíduos, nos locais onde estavam – foi colhido DNA”.

O secretário de Estado da Segurança Pública do Paraná, Wagner Mesquita, em entrevista à Jovem Pan de Curitiba, disse que o trabalho da Polícia Científica do Paraná permitiu identificar o perfil genético de 11 suspeitos.

No ataque, o cabo Ricieri Chagas, policial militar do 16.º Batalhão, morreu ao ser baleado na cabeça. Eu ficou internado por seis dias, mas não resistiu aos ferimentos.

O ataque

Entre os dias 17 e 18 de abril, um grupo criminoso fortemente armado bloqueou a cidade de Guarapuava. Eles incendiaram veículos em frente a sede do 16º BPM para impedir a saída de policiais, enquanto tentavam assaltar uma empresa de transportes de valores.

O grupo era formado por aproximadamente 30 criminosos. Quatro pessoas ficaram feridas, sendo dois civis e dois policiais. Um policial, o cabo Ricieri Chagas, morreu. Segundo o secretário de Estado de Segurança Pública, nenhum valor em dinheiro foi levado do local.

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