Suspeito de matar jovem em fila de drive-thru, no Oeste do Paraná, é preso

Publicado em 20 jul 2022, às 14h01. Atualizado às 15h08.

A Delegacia de Homicídios de Cascavel, no Oeste do Paraná, prendeu na tarde desta quarta-feira (20), Adinei Rotta, empresário apontado como autor da morte de Gabriel Baiça, na fila do drive-thru em uma lanchonete da cidade do Oeste do Paraná. O homem foi preso em sua casa que fica em Céu Azul.

O empresário estava utilizando tornozeleira eletrônica desde o dia 13 de junho. O suspeito deve ser ouvido pelo delegado na tarde desta quarta-feira (20).

A assessoria de imprensa da DH informou mais detalhes sobre a prisão devem ser repassados assim que o homem chegar na sede da 15ª SDP.

Em breve mais informações.

Veja o momento da chegada do suspeito na delegacia

Suspeito de matar jovem em fila de drive-thru, no Oeste do Paraná, é preso (Foto: RICtv)

Morte em fila de drive-thru

O jovem Gabriel Gomes Baiça Neto, de 26 anos, foi morto no dia 22 de maio deste ano enquanto estava em uma fila de um drive-thru em Cascavel, Oeste do Paraná.

O suspeito, que estava em uma caminhonete no dia do crime, é apontado como autor de uma facada que causou a morte do jovem empresário. O crime, segundo apurado pela polícia até agora, foi cometido por motivo fútil; uma discussão por um lugar na fila do lanche.

A vítima era passageira de um carro e discutiu com o motorista de uma caminhonete. Ambos saíram dos veículos e os dois continuaram a discussão do outro lado da rua. 

“Eu saquei o canivete do bolso e deferi um golpe na perna, que eu tinha certeza que tinha acertado na perna, mas infelizmente pegou no braço”,

conta Adinei.

De acordo com a reportagem, o acusado possui diversas passagens pela polícia. Entre elas, uma por agredir a própria mãe. Outro registro é por agressão seguida de morte há sete anos atrás. Segundo o programa Domingo Espetacular, que teve acesso ao último caso contra o suspeito, há 42 armas de fogo em nome de Adinei.

Após a morte de Gabriel, o Ministério Público do Paraná solicitou a cassação do registro de porte de armas de fogo que o empresário possui.

Na época do crime, Adinei ficou foragido por três semanas. Somente depois se apresentou a uma delegacia de Cascavel. Mas, não ficou preso. A defesa conseguiu um habeas corpus que concedeu prisão domiciliar.

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