Delegado Matheus Laiola é alvo de operação do Gaeco

por Guilherme Becker
com informações da RICtv
Publicado em 19 jul 2022, às 12h19. Atualizado às 14h01.

O delegado Matheus Laiola, que está licenciado da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), é um dos alvos da operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná (MP-PR). Em uma operação deflagrada na manhã desta terça-feira (19), agentes foram até a residência de Laiola para cumprir mandado de busca e apreensão.

Além do delegado, outros três investigadores ligados à Delegacia na época (2019) – dois deles já se aposentaram, e o terceiro está atualmente em outra delegacia – tiveram mandados expedidos em seus nomes. Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Criminal de Curitiba.

As investigações do Gaeco apuram possível crime de concussão (crime praticado pelo servidor público que usa de sua função para exigir vantagem indevida). A pretexto de haver irregularidades em um dos postos de combustíveis de uma rede, o grupo teria apreendido um funcionário do posto, encaminhando-o à Delegacia, onde o teriam retido por cerca de seis horas numa sala, exigindo inicialmente R$ 50 mil para liberá-lo – quantia depois diminuída para R$ 10 mil e que teria sido paga em dinheiro pelo dono do posto ao grupo de policiais para o funcionário ser liberado.

Em nota, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) informou que acompanha as investigações:

A Polícia Civil do Paraná participou do cumprimento dos mandados de busca referentes a investigação do Gaeco, nesta terça-feira (19). A Corregedoria da PCPR conduz as investigações de cunho administrativo para apurar eventuais infrações por parte dos servidores. A PCPR pauta suas ações na retidão ética e técnico-profissional, não compactuando com desvios de conduta.

Delegado Matheus Laiola é surpreendido com operação

Um dos endereços com mandado de busca e apreensão foi a residência de Matheus Laiola. O delegado, que se afastou da chefia da DMPA recentemente para se lançar como pré-candidato, foi surpreendido com os agentes do MP-PR.

“Recebi na manhã desta terça-feira (19),  agentes do Ministério Público na minha residência. Muito estranho, pois os motivos da visita não tem qualquer relação direta comigo. São fatos ocorridos há quase 3 anos e coincidentemente no período que me afastei da chefia da DPMA e me tornei pré-candidato a Deputado Federal […] Sempre colaborando com qualquer investigação, entreguei os objetos solicitados. Reforço que estou sereno e confio plenamente na Justiça, no entanto, não iremos ficar calados diante de tal denúncia que partiu de pessoas maldosas e que nada fizeram pelo bem da comunidade”,

informou Laiola.
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O advogado responsável pela defesa de Laiola também emitiu uma nota oficial sobre o caso. Em documento assinado pelo advogado Ygor Nasser Salah Salmen, a equipe classificou a operação da Polícia Civil do Paraná como “desastrosa”, com base em “falácias”. Confira a nota completa:

A defesa técnica do Dr. Matheus Araujo Laiola, Delegado de Polícia, coordenada pelo advogado criminalista Dr. Ygor Nasser Salah Salmen, vem a público esclarecer que está tomando todas as providências cabíveis para restabelecer a verdade, diante de uma desastrosa operação, deflagrada com base em uma denúncia anônima realizada há 5 (cinco) anos. É importante destacar ainda que tal denúncia anônima, além de ter sido feita há meia década, sequer menciona o nome do Dr. Matheus Laiola. Não fosse o bastante, referida denúncia é alvo de questionamentos perante o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. Os fatos descritos acima causam estranheza e perplexidade à defesa. Uma operação deflagrada com base em falácias, sem materialidade ou fato atual, tendo como alvo um Delegado de Polícia, que sequer é mencionado na denúncia, de reputação ilibada, dedicado à causa animal e a servir e proteger a sociedade. O período eleitoral se aproxima, o Dr. Matheus Laiola é um forte candidato a uma vaga na Câmara Federal e, francamente, esperamos que o ocorrido não tenha qualquer relação com tais fatos. Confiamos plenamente no Poder Judiciário e no reconhecimento de sua inocência.

diz a nota.

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