Paranaense desaparecida há quase 17 anos pode ter sido vítima do tráfico de pessoas

por Eduardo Teixeira
com informações da RICtv
Publicado em 25 jul 2022, às 10h04. Atualizado às 10h05.

Graciane da Silva Bandeira, moradora de Paiçandu, está desaparecida há quase 17 anos, de acordo com o site da Interpol. Em seu desaparecimento, no dia 10 de outubro de 2005, a jovem tinha 18 anos e estava em casa sozinha, e quando os pais retornaram do trabalho, não encontraram mais Graciane. A família acredita que ela tenha sido vítima de tráfico de pessoas.

Na época do desaparecimento, a polícia conversou com testemunhas. Uma vizinha disse ter ouvido um grito abafado de pedido de socorro. Um homem, também vizinho da família, foi dado como o principal suspeito. Ele chegou a prestar depoimento, mas foi liberado por falta de provas.

Tanto nós, quanto a Polícia Federal acreditamos que a Graciane foi traficada, vítima do tráfico de mulher para prostituição,

disse Gislaine Nascimento, irmã da vítima.

Hoje, Graciane teria 35 anos e a família continua fazendo esforços para ter notícias ou pistas de onde ela pode estar.

“Nós não temos certeza para onde ela foi levada. […] temos procurado a Graciane em vários estados e cidades aqui do Brasil. Tem um foto de 2014 que mandaram para mim de uma moça hospitalizada em Belém do Pará, que até hoje não se sabe o paradeiro dessa moça e ela parece muito, mas, fomos impedidas de entrar no hospital”.

concluiu Gislaine.

Em entrevista a RICtv, o delegado da Polícia Federal Carlos Eduardo Bianchi explicou como funciona abordagem dos criminosos aliciadores deste crime.

“Eles tem um discurso preparado que envolvem promessas de trabalho fácil, alta remuneração e com condições de trabalho muito favoráveis. Somado as situações de vulnerabilidade em que se encontram as vítimas e diante de promessas que não são reais, essas pessoas acabam aceitando eventuais propostas”.

ressaltou o delegado.
(Foto: Reprodução/Site Interpol)

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