“Ela poupava a gente”, revela pai de jovem assassinada em Curitiba; DJ está preso

por Guilherme Becker
com informações de Bruna Froehner, da RICtv
Publicado em 10 out 2022, às 15h36.

Os pais da jovem Jeniffer da Silva Jacinto, de 26 anos, que foi assassinada na madrugada deste domingo (9), contaram detalhes da relação com a filha. De acordo com o pai, existe a suspeita que a filha já tinha sofrido outras agressões, porém, nunca se abriu sobre o assunto, “ela nunca se queixava pra gente, ela nunca reclamou. Acho que ela poupava a gente né”.

A jovem não resistiu após ser esfaqueada dentro da própria casa no bairro Campo do Santana, em Curitiba. O cachorro de estimação também foi morto durante o ataque. Ainda durante a madrugada, o marido de Jeniffer, o DJ Cristopher Skrepka, enviou um áudio para familiares confessando o crime. O rapaz ainda teria dito que tiraria a própria vida, mas não conseguiu e está preso.

Durante o velório da filha, na manhã desta segunda-feira (10), Josilene Pereira Jacinto contou que Jeniffer já havia comentado que o companheiro estava mais agressivo. Josilene chegou a orientar a filha para sair de casa.

“Eu perguntava se ele batia nela, e ela nunca falou. Ela escondia, ela não contava […] Ela não falava nada da vida dele e dela”, comentou a mãe.

Ainda com poucas informações sobre o crime, o pai da vítima, Cláudio, lamentou a tragédia com a filha: “Está difícil aceitar isso aí, não sei nem o que fazer”.

DJ é preso em Curitiba

O DJ, identificado como Cristopher Skrepka, marido de Jeniffer, é o principal suspeito pelo crime, e teria confessado para a família que cometeu o assassinato da companheira e de um cachorro. Logo após o crime, o rapaz foi encaminhado a um hospital e na sequência levado para a Delegacia da Mulher, em Curitiba.

Mulher é encontrada morta a facadas em casa; marido é suspeito e tentou suicídio (Foto: Reprodução / Redes Sociais)

Segundo a delegada  Emanuelle Maria de Oliveira Siqueira, o rapaz preferiu ficar em silêncio durante o interrogatório e não revelou a motivação do crime. Ainda de acordo com a Doutora, o casal não tinha registros de Boletins de Ocorrência por violência doméstica. “Não é porque não havia registro, que não havia violência na situação do casal”, concluiu.

Mostrar próximo post
Carregando