'Fiz o que tinha que ser feito há tempos', diz marido suspeito de matar professora em Maringá
Um casamento que já não existia e uma tentativa de separação. Estes podem ter sido os motivos do assassinato da professora Miria Atanásio da Silva, 49 anos, ocorrido em Maringá, no Noroeste do Paraná, na noite desta terça-feira (18).
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O crime ocorreu dentro da casa que Miria ainda residia com o marido, no Conjunto Parigot de Souza. Conforme apuração do repórter Evandro Mandadori, da RICtv, Miria tentava separar do marido. O casamento já não existia e ela inclusive já dormia em cama separada.
E a tentativa de sair de casa para morar em outro lugar pode ter sido o estopim para que o marido perdesse o controle da situação. Ele é suspeito de ter matasse ela a facadas. Miriam teria sido golpeada duas vezes, uma na região do pescoço e outra no peito. A perícia vai apurar se houve luta corporal no interior da residência ou se a vítima foi surpreendida.
O autor do crime, apurou a equipe de reportagem da RICtv, foi até a casa do concunhado, com a roupa toda suja de sangue, e teria dito: “Fiz o que tinha que ser feito há muito tempo”. Os familiares já viram que algo muito grave tinha acontecido e foram à residência do casal, onde já encontraram Miria morta a facadas. O suspeito fugiu e não foi mais localizado.
Nota de pesar
Miria era professora da rede municipal de ensino em Maringá. A prefeitura emitiu uma nota de pesar, mostrando indignação pelo assassinato. A professora atuava na educação infantil desde 2017 e trabalhava na Escola Municipal Joaquim Maria Machado de Assis.
“O município se solidariza com familiares, amigos e toda a comunidade escolar”, diz a nota da prefeitura. Miria deixa dois filhos e uma neta.