O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Francisco Beltrão, no Sudoeste do PAraná, cumpriu sete mandados de prisão temporária, 17 de busca e apreensão, três de busca pessoal e um de afastamento de função pública.

Um dos alvos foi um policial militar rodoviário que teria solicitado valores para alteração de um boletim de ocorrência de acidente de trânsito de um caminhão pertencente a um dos empresários alvos da investigação.

Com apoio do 21º Batalhão da Polícia Militar e da Corregedoria-Geral da Polícia Militar, as ordens judiciais foram cumpridas em Francisco Beltrão, Itapejara D’Oeste e Dois Vizinhos, além de Coronel Martins, em Santa Catarina.

Investigação

A investigação apura a prática dos crimes de associação criminosa, apropriação indébita, receptação e corrupção passiva, praticados contra empresas produtoras de rações para frangos e avicultores da região Sudoeste.

O Gaeco apurou que motoristas de empresas conveniadas para o transporte de ração, com a ciência de seus proprietários, estariam desviando parte da carga. 

O produto desviado era armazenado em uma oficina mecânica para venda posterior a receptadores, que utilizavam a ração – destinada a frangos – na alimentação de criações de gado. A suspeita é que a associação criminosa esteja operando há mais de um ano e tenha desviado cerca de dez toneladas de ração por semana, gerando um prejuízo superior a R$ 1 milhão.

O nome da operação faz referência ao estabelecimento comercial localizado às margens da rodovia PR-566 que era utilizado pela associação criminosa para armazenar a ração desviada.

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1 dez 2021, às 09h24. Atualizado às 10h03.
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