Paranaense suspeito de matar esposa e filha no Japão deve se apresentar à polícia

Publicado em 2 set 2022, às 12h39. Atualizado às 12h54.

Os advogados de defesa do paranaense procurado pela Polícia de Osaka, no Japão, emitiram nota sobre o caso. Anderson Robson Barbosa, de 33 anos, é suspeito pela morte da esposa e da filha e sair do país. Nesta sexta-feira (2), foi informado que ele já entrou em contato com autoridades policiais e que deve ser apresentar “oportunamente para colaborar com o esclarecimento dos lamentáveis fatos”.

Manami Aramaki, de 29 anos, e Ririi Aramaki, de 3, foram encontradas mortas no apartamento em que a família vivia, em Sakai. Os corpos foram localizados depois que familiares fizeram a denúncia de que não conseguiam contato com as vítimas. O crime, conforme o site da Delegacia de Polícia de Kuroyama da Prefeitura de Osaka, aconteceu entre os dias 20 e 21 de agosto.

No dia 22 de agosto, câmeras de segurança do Aeroporto Internacional de Narita registraram Anderson embarcando. Na quinta-feira (1º), características e dados dele foram divulgados para a população, pedindo para denunciar caso ele fosse visto.

Os advogados escolhidos para defesa são de Cambé e Londrina, cidade do Norte do Paraná onde Anderson morava. Em nota, esclarecem que o paranaense “não é considerado foragido, haja vista a inexistência, conforme apurado pelos ora signatários, junto à Polícia Federal local, sequer de Inquérito Policial”. Não foi informado onde o suspeito está.

Outrossim, apesar do Sr. Anderson não deter a qualidade de réu, nem de acusado, e nem sequer de indiciado, desde agora informa-se que o mesmo já realizou, através de seus defensores, o necessário contato com a autoridade policial, diante do qual se apresentará oportunamente para colaborar com o esclarecimento dos lamentáveis fatos.

consta na nota dos advogados Matias Soares Furlanetto e Hélio de Matos Venâncio.

Anderson não está na lista de procurados da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). A Polícia Federal informou que o órgão foi comunicado sobre o caso, mas que não irá repassar detalhes.

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