Cigarro eletrônico: veja tudo que se sabe

Cigarro eletrônico, também conhecido como vap, é um dispositivo que se assemelha a um cigarro convencional ou a uma caneta e contém uma bateria e um reservatório para líquido concentrado de nicotina, produtos solventes como propilenoglicol e glicerina vegetal, além de aromatizantes para saborização.

Apesar de ser promovido como uma alternativa ao cigarro tradicional e uma potencial ferramenta para ajudar na cessação do tabagismo, sua venda foi proibida no Brasil desde 2009 pela ANVISA devido à falta de evidências científicas sobre sua eficácia e segurança.

O cigarro eletrônico pode ser prejudicial devido à liberação de nicotina, que é altamente viciante e pode dificultar a cessação do hábito de fumar. Além disso, a nicotina liberada na fumaça pode afetar não só o usuário, mas também pessoas ao redor, representando riscos adicionais para mulheres grávidas e o desenvolvimento do feto.

O líquido do cigarro eletrônico, além da nicotina, contém diversas substâncias que podem ser prejudiciais aos pulmões e metais pesados como níquel, chumbo, estanho e cádmio. O aquecimento dessas substâncias pode gerar compostos químicos nocivos, incluindo substâncias cancerígenas como o formaldeído.

O uso do cigarro eletrônico está associado a danos pulmonares como inflamação, enfisema pulmonar, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e bronquiolite obliterante.

Além disso, pode causar uma condição conhecida como EVALI (E-cigarette or Vaping product use-Associated Lung Injury), especialmente quando há presença de acetato de vitamina E nos líquidos, o que pode levar a sintomas respiratórios graves e necessidade de tratamento médico especializado.

Produção: redação RIC.com.br Web Stories: Jonathas Bertaze Fonte: Tua Saúde

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