Estação de trem, balsa e escola abandonada: veja os lares mais excêntricos

Publicado em 24 nov 2022, às 14h20.

A série Casas Estranhas chega a sua quarta temporada no dia 4 de dezembro, às 22h45, e mostra que nem todo mundo sonha em morar numa casa de revista, com espaços pensados e construídos especialmente para o uso residencial.

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Nos novos episódios com estreia semanal e simultânea no HGTV e no discovery+, a série viaja o mundo para visitar lares incomuns que transformam em morada estruturas construídas para finalidades diversas, exceto a de casa: de avião cargueiro e vagões de trem, passando por silos para depósito de grãos, igrejas, escolas, estação de trem e base do Corpo de Bombeiros.

Os excêntricos e criativos moradores apostaram alto em reformas que converteram esses edifícios e estruturas em lares de muito estilo e com conforto de sobra. Em cada episódio, a produção conversa com diversos desses proprietários ousados e visita suas casas, revelando detalhes fascinantes sobre a história do local, bem como as adaptações que transformaram completamente os usos de cada um deles e seus novos atrativos.

No primeiro episódio da nova temporada, Casas Estranhas visita a embarcação do tipo balsa, permanentemente atracada no Píer 54, na baía de São Francisco. A balsa já foi o meio de transporte para milhares de passageiros islandeses, mas hoje é o lar do arquiteto Olle Lundberg e de sua esposa Mary Breuer. No que outrora foi o compartimento para veículos, hoje há um loft de 280m2 com espaços integrados e vista permanente para o mar. Ao todo são quase 500m2 nos quais estão dispostos cinco quartos, quatro banheiros e uma sala de jantar monumental.  

Em seguida, a série visita a casa de Paul Carrocio, uma antiga estação de trem construída em 1852 e que foi convertida em uma casa confortável com 250mde área, estúdio de música e entorno pitoresco. Paul mostra as fotos da reforma, uma tarefa hercúlea que teve de recuperar parte da estrutura e muito do assoalho e das paredes. Paul fez questão de reutilizar ao máximo os objetos e de restaurar o que foi possível, incluindo a antiga bilheteria. A reforma custou quatro vezes o valor de compra.

Cathy e Bob Collier moram em uma escola construída em 1878 e abandonada desde 1926. A estrutura centenária também demandou do casal muito trabalho; Bob reconhece que chegou a se arrepender da ideia de restaurar o prédio e transformá-lo em casa quando se deu conta do tamanho dos gastos necessários para transformar o sonho em realidade. Fotos das turmas que ali estudaram decoram as paredes e contam algumas das histórias que ficariam perdidas no tempo, não fosse a tenacidade do casal.

Ainda na estreia, os mercadinhos que viraram moradas confortáveis, a família que vive em um galpão construído no tempo do Velho Oeste – cheio de buracos feitos à bala na época em que o bangue-bangue resolvia os conflitos –, a casa da bruxa cenográfica que virou um lar de verdade após uma reforma que durou dez anos, além do celeiro, do moinho, da fábrica de cadeiras e do reservatório de água que assumiram a vocação de casas depois de receberem adaptações engenhosas.