por Guilherme Becker
com informações de Marc Sousa e Raphael Augustus, da RICtv

O vereador Mestre Pop (PSD), que assumiu uma cadeira na Câmara Municipal de Curitiba (CMC) no dia 6 de junho, pode deixar o cargo menos de 10 dias após tomar posse. A mudança pode acontecer devido a uma decisão do desembargador Miguel Kfouri Neto, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), que abre a possibilidade de Eder Borges (PP), que teve o mandato cassado, voltar à Câmara.

No entendimento do desembargador, o chamado “trânsito em julgado”, que determina o fim de um processo, foi declarado “equivocadamente” no caso em que o parlamentar foi condenado por difamação contra a APP-Sindicato. Essa mudança provocou o fim da justificativa usada para justificar a cassação de Borges.

Diante da possível nova mudança na Câmara, Mestre Pop lamentou a falta de “coerência entre os desembargadores e juizes”.

“Fica até uma confusão muito grande para a população […] Triste você ver dentro da justiça que não há uma coerência entre os desembargadores e os juízes. Um sempre contradizendo o ponto que o outro tem como afirmativa. A população fica sem saber quem é o vereador”,

comentou Mestre Pop.

Sobre a decisão, o vereador disse que não existe coerência, porém o que for decidido será executado.

“Não há coerência dentro da decisão judicial. Cada um tem um entendimento diferente. Mas aquilo que vier nós vamos acatar. Estaremos lutando dentro da lei para que a permanência do mandato continue”,

finalizou Mestre Pop.

15 jun 2022, às 10h31.
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