Requião tem dificuldades para encontrar vice e esquerda nacional já assume dificuldades no Paraná

Fala, Marc!

por Marc Sousa
Publicado em 26 abr 2022, às 18h28. Atualizado às 18h29.

Achar um nome viável que tope ser vice de Roberto Requião (PT) não tem sido tarefa fácil para a cúpula petista no Paraná. A tentativa é formar uma frente capaz de unir os partidos de esquerda como Rede, PSOL e PDT, mas há forte resistência de setores das três legendas. Em off, dirigentes petistas confirmam que a busca tem tirado o sono de muita gente na sigla e já acendeu um sinal de alerta na coordenação nacional da campanha do ex-presidente Lula da Silva (PT).

“Ele não decola nas pesquisas”, disse à coluna um dirigente petista que pediu para não ter o nome revelado. Ele citou o recente levantamento do IRG Pesquisa, que mostrou que Ratinho Júnior (PSD) se elegeria no primeiro turno com 53% das intenções de voto. Requião, que já comandou o Estado três vezes, tem menos da metade, 21,5%. Na mesma sondagem, Lula aparece com 35,2% dos votos. “Nem os eleitores do Lula estão querendo votar no Requião”, resumiu a fonte.

Outra constatação das dificuldades do PT em decolar uma candidatura viável ao governo do Paraná, foi feita pela revista “Carta Capital”, que tem forte editorial de esquerda, e diz que “No Sul, a esquerda se une nas eleições estaduais – mas pesquisas são frustrantes”. A publicação diz que “não será tarefa fácil” eleger Requião e batizou a tentativa como “Trabalho de Sísifo”, uma expressão popular originada a partir da mitologia grega, que define todo tipo de trabalho ou situação que é interminável e inútil.

Já há dentro do PT quem defenda nomes históricos do partido no estado para levar adiante a missão de fornecer palanque a Lula no Paraná, e convencer o recém-filiado a ser um puxador de votos na chapa de deputado federal.

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