BERLIM (Reuters) – A Alemanha está enfrentando uma ameaça crescente de militantes de direita que negam a existência da pandemia de coronavírus e seus riscos de saúde, disse uma autoridade de saúde de alto escalão nesta segunda-feira.

“O pensamento apocalíptico de apoiadores de mitos conspiratórios está se misturando com o extremismo de direita”, disse Burkhard Freier, chefe do Escritório para a Proteção da Constituição do Estado da Renânia do Norte-Vestfália, ao jornal Tagesspiegel.

Isto significa que os negacionistas do coronavírus também poderiam optar pelo “terror como consequência”, opinou Freier.

Em outubro, supeitos de serem negacionistas do coronavírus atacaram o Instituto de Controle de Doenças Robert Koch de Berlim com coquetéis molotov e detonaram um artefato explosivo perto da Associação Leibniz, que conecta quase 100 instituições independentes de pesquisa da Alemanha.

A maior ameaça militante do país ainda vem de perpetradores de direita que agem sozinhos, como um agressor que cometeu um massacre em Hanau em fevereiro, matando nove pessoas de famílias imigrantes, a mãe e a si mesmo, disse Freier.

(Por Michael Nienaber)

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28 dez 2020, às 16h46. Atualizado às 16h51.
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