Um filhote de arara-azul nasceu no Zoológico de Curitiba, localizado no Alto Boqueirão, há aproximadamente quatro meses, quando a equipe notou que os pais ficavam mais no ninho. “Estávamos na expectativa de que pudesse ter alguma coisa diferente em razão do comportamento do casal”, conta a chefe de Fauna do Zoo, Nancy Banevicius. (Veja galeria de fotos abaixo)

Arara-azul está em extinção e sua reprodução em cativeiro é muito importante

A arara-azul, que vive nas regiões do Pantanal e da Amazônia, é considerada vulnerável na escala de risco de extinção. No último censo realizado, havia apenas quatro mil indivíduos em vida livre, em razão da caça, comércio clandestino e desmatamento.

Para o diretor do Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna, Edson Evaristo, o, nascimento da ararinha-azul é mais um caso de sucesso na tentativa de salvar espécies ameaçadas de extinção. “É mais um ótimo resultado do nosso programa de reprodução de psitacídeos de espécies ameaçadas de extinção, que já possibilitou o nascimento de ararajubas e vários papagaios”, declarou. 

Ainda não se sabe o sexo do filhote de arara-azul

Conforme a equipe do Zoológico de Curitiba, para saber se a arara-azul é macho ou fêmea, é preciso fazer um teste de DNA, já que as aves não apresentam dimorfismo sexual. A informação deve ser confirmada até o próximo mês.

Enquanto isso, o filhote de arara-azul já arrisca alguns voos e está quase do tamanho dos pais. Estes animais costumam ficar sob a tutela dos progenitores de 12 a 18 meses após o nascimento.

8 jul 2019, às 00h00.
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