Arquitetos projetam quartos infantis criativos e com valores acessíveis

Os espaços vão de três até 15 metros quadrados. (Foto: Divulgação)

Os projetos estão expostos na Le Bébé do Hauer; recém-inaugurada, essa é a terceira loja da marca, que tem a classe média como principal público

O quarto de bebê é um dos espaços da casa que mais gera dúvidas na hora de projetar ou decorar. Afinal, o que é realmente necessário para um quarto funcional, bonito, confortável e com bom custo-benefício? Pensando nesse desafio, a rede Le Bébé inaugurou uma nova loja com 16 modelos de quartos para facilitar a escolha dos futuros pais, todos assinados por arquitetos de renome e com propostas diferentes entre si.

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Os espaços vão de três até 15 metros quadrados, com preços entre R$1.599 a R$4.200. “Nossa proposta é oferecer um quarto de revista, com mobiliário e itens de decoração modernos e seguindo as principais tendências mundiais, porém a um preço bem mais acessível. Por isso selecionamos um time de arquitetos alinhados a essa ideia, da acessibilidade financeira”, conta Robyson Coronado, proprietário da rede Le Bébé. “O desafio resultou em 16 projetos diferentes, para todos os gostos, todos os tamanhos e, o principal, todos os bolsos”, completa ele.

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Os projetos para os 16 quartinhos mostram soluções criativas, com produtos sustentáveis e elementos que trazem inovação para os ambientes.  Confira algumas das soluções mais criativas:

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Cores fortes e adesivos

Lucimari Takakusa, arquiteta e urbanista, projetou um quarto de bebê em azul marinho e tons de cinza, fugindo das cores claras tão presentes nestes ambientes. A arquiteta também propõe a utilização de adesivos para as paredes, item mais barato que o papel de parede convencional, e com o mesmo impacto visual. “Apliquei adesivos triangulares. A combinação do azul marinho e do cinza mostrou que é possível ter suavidade com cores que são consideradas mais adultas”, detalha.

Móveis multifuncionais

A maneira mais econômica de montar um quarto de bebê é optar por móveis multifuncionais, que sirvam até a fase adulta. A arquiteta Raquel Lautert projetou um quarto com esta proposta e que também é um espaço para brincadeiras e lazer em família. “Escolhi um berço que pode ser transformado em cama, com cores vivas e alegres que estimulem o bebê durante o dia e uma luz suave para o aconchego da noite”, conta. Outro ponto alto do projeto, que tem o desafio de uma metragem reduzida, foi a utilização das paredes. Uma delas recebeu um painel de iluminação indireta, otimizando a utilização do espaço.

Sustentabilidade

Os móveis utilizados nos 16 quartos são em MDF, um material ecologicamente correto proveniente do reflorestamento de árvores de pinus e eucaliptos. “São móveis duráveis, resistentes e coloridos com tintas atóxicas, ideais para garantir o bem-estar dos pequenos”, explica Robyson Coronado.

DIY – Faça você mesmo

A proposta da arquiteta Thaís Cassaro foi apostar na praticidade e na criatividade do “faça você mesmo”, em um ambiente que pode ser para duas crianças. “A sugestão de um quarto unissex é se aproximar da realidade da maioria das famílias. Optei pela praticidade e por elementos fáceis de encontrar no dia a dia, como caixas que servem para guardar brinquedos”, diz. 

Capitonné

A arquiteta Jaqueline Samoyeden, especialista em ecobuilding, e projetou um quarto de menina para a Le Bébé utilizando o capitonné, elemento típico das decorações “adultas” e de inspirações clássicas. “Mostrei que é possível dar personalidade ao ambiente sem deixá-lo pesado. O capitonné foi um destes elementos, que é claramente adulto, mas também é atemporal”. A arquiteta utilizou o capitonné nos acabamentos do quarto, trazendo personalidade ao espaço, conforto e a possibilidade de ser adaptado ao longo da vida da criança.

29 maio 2018, às 00h00.
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