Câmeras de segurança de Maringá estão desligadas, dizem guardas

Denúncia foi feita pelos guardas municipais de Maringá (Reprodução)

Guardas Municipais revelam que 70 câmeras de segurança de maringá estão desligadas

Uma denúncia feita por Guardas Municipais à equipe da RICTV revelam que 70 câmeras de segurança de maringá estão desligadas. O investimento de cerca de R$ 3 milhões – que levou pelo menos três anos para ser concluído – está completamente abandonado. A sala onde deveria funcionar o monitoramento está sem uso, com os aparelhos apagados.

Câmeras de Segurança de Maringá

Em janeiro de 2017, o contrato com a empresa que fazia a manutenção das supercâmeras chegou ao fim. E assim, uma a uma as câmeras foram apagando. Um guarda municipal que conversou com a equipe da RICTV Maringá confirma a situação.

Depois de mais de um ano de processo de licitação, uma nova empresa foi contratada pela prefeitura para consertar as supercâmeras. A promessa é de que elas seriam religadas em junho, mas pelas telas desligadas em todos os sistemas de monitoramento, já dá pra ver que ainda nada foi feito.

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Microônibus da Guarda Municipal de Maringá

Além das supercâmeras, os microônibus que ficam estacionados em praças do centro da cidade também precisam de manutenção. Sem câmeras, equipamentos e nem mesmo os banheiros funcionam. Há mais de um ano os guardas municipais precisam se virar como podem para fazer as necessidades básicas em horário de trabalho.

Armas vencidas

Dentre todas as reclamações dos guardas municipais, a pior situação não envolve apenas a segurança da população, mas, sim, a segurança deles mesmos. As tasers, armas que provocam choques, utilizadas há 6 anos na corporação, estão vencidas.

Desde novembro de 2016, as baterias não funcionam. De acordo com a denúncia, as armas vistas na cintura dos guardas municipais que andam pelas ruas da cidade estão ali como meros enfeites.

Enquanto isso, no final de junho, a prefeitura anunciou o investimento de R$ 80 mil na compra de 24 armas de fogo. Porém, sem estatuto da guarda municipal instituído na cidade, as equipes ainda não podem manusear os revólveres e espingardas pelas ruas.

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Secretaria de Segurança de Maringá

A Prefeitura de Maringá, por meio do secretário de segurança, rebateu as denúncias acusando os guardas municipais que conversaram com a nossa equipe. De acordo com o secretário Antonio Padilha, as pistolas taser, modelo m26, foram adquiridas aproximadamente 200 unidades em 2012.

Porém, o armamento saiu de linha no ano seguinte, impossibilitando a aquisição de peças de reposição e cartuchos.

De acordo com o secretário, não há documentos ou relatórios informando falhas nos cartuchos, apenas imperícia do operador. Quanto as pistolas sparks, 50 unidades vindas do convênio com o governo federal estão em processo de aquisição destas baterias e capacitação do restante de efetivo. Atualmente, apenas 30 guardas são habilitados.

Assista à reportagem completa sobre a denúncia em Maringá:

18 jul 2018, às 00h00.
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