Por Brad Brooks

(Reuters) – No último verão norte-americano, milhões de cidadãos comuns foram às ruas para protestar contra o racismo, a violência policial e a morte de George Floyd.

No ano transcorrido desde então, muitos transformaram sua energia e revolta em ação. Em todo o país, civis em forças-tarefas e autoridades eleitas de legislaturas estaduais estão pressionando por mudanças que especialistas dizem abordar as causas centrais da má conduta da polícia contra comunidades minoritárias.

As reformas em nível estadual e municipal do ano passado incluem a criação de comissões de supervisão que não estão sujeitas a departamentos ou sindicatos policiais.

“Não dá para pedir que a polícia reforme a si mesma, não vai acontecer”, disse Robert Davis, pastor que coordena uma força-tarefa de Denver liderada por civis que está preparando um relatório de propostas de mudanças na polícia.

“Temos que empoderar a comunidade para que ela seja responsável pela segurança pública.”

As iniciativas comunitárias existem há gerações, e modernizar os cerca de 18 mil departamentos de polícia dos Estados Unidos é uma tarefa complicada, fragmentada e difícil – mas especialistas em policiamento dizem que os esforços agora vão além de abordar as táticas, como proibir os golpes de estrangulamento.

“Existe uma questão mais profunda a respeito não só de recursos e táticas, mas de se perguntar ‘o que estamos tentando conseguir?'”, disse Tracie Keesee, que foi policial durante 25 anos em Denver até cofundar o Centro de Igualdade no Policiamento.

“As pessoas estão verdadeiramente tentando fazer algo novo.”

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13 abr 2021, às 10h13. Atualizado às 10h16.
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