Remédio, do latim remediu, é tudo que serve para debelar ou atenuar um mal físico ou moral; tudo o que serve para remediar as consequências de uma falta ou erro. Auxílio, proteção, socorro.

Medicamento, segundo o Ministério da Saúde, é um produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.

Todos os medicamentos têm tanto o potencial de causar danos quanto de trazer benefícios ao indivíduo. Por isso quando os médicos consideram a prescrição de um medicamento, eles devem avaliar os possíveis riscos em função dos benefícios esperados.

Mas os benefícios e riscos potenciais nunca podem ser determinados com precisão matemática.

No tempo em que vivemos os transtornos de ansiedade são muito comuns. As sensações são conhecidas de muitos: falta de ar, tensão, insônia, taquicardia, dor de cabeça. Muitos desses distúrbios não precisam de medicamentos, eles são indicados quando o caso é muito grave ou se há sintomas de depressão.

Antidepressivos e opiáceos estão entre os que mais causam dependência, seguidos por remédios para emagrecer e abortivos.

Eficientes e não perigosos quando usados a curto prazo, causam dependência séria quando usados a médio e longo prazos, já que o organismo se adapta ao seu uso, o que faz com que o indivíduo sinta necessidade de aumentar a dose para que surta efeito.

É formado, então, um verdadeiro círculo vicioso que, mesmo nos adultos jovens, pode ser associado ao álcool, agravando o quadro psiquiátrico e potencializando os males do uso exagerado de remédios.

No caso de dependência, é necessário fazer um acompanhamento psicológico e psiquiátrico, muitas vezes com internação em clínicas especializadas, para que haja a desintoxicação do organismo.

No entanto, em alguns casos pode já haver um comprometimento sério do sistema nervoso, assim como da função hepática. Neste caso, o organismo já não consegue metabolizar o medicamento, que pode interagir com outras substâncias e prejudicar ainda mais o tratamento de outros males.

Apesar das tarjas pretas para uso controlado através de receitas, muita gente não consegue imaginar ou acreditar nos males do uso excessivo de remédios. Eles incluem ainda muitos outros efeitos colaterais, como alergias, complicações hematológicas e hepáticas e até envenenamento.

Os males do uso excessivo de remédios analgésicos e simples e anti-inflamatórios é especialmente preocupante no Brasil. Dipirona, paracetamol, cetoprofeno e nimesulida estão entre os mais utilizados para mascarar a dor, mascarar, porque ataca o sintoma e não trata a causa do problema. Como resultado, a dor, que no início é ignorada por causa do remédio, aumenta quando o organismo se habitua com ele após um tempo e deixa de fazer efeito. Ao aumentar a dose, pode ocorrer danos hepáticos, sangramentos, lesões estomacais e problemas renais.

As pessoas podem ter diferentes perspectivas sobre a qualidade de vida e os riscos que são dispostas a aceitar. Os remédios de uso contínuo, quer dizer que não está curado, os alívios de melhoria são apenas paliativos. Em outras palavras, tapamos o sol com uma peneira. Não tratamos a causa do problema, e sim mascaramos os sintomas com o uso de medicamento.

Não sou de forma alguma contra os remédios. Realmente existem casos em que o uso é recomendado. Entretanto, existem outras formas mais naturais e menos nocivas à saúde que auxiliam em um tratamento e que devem ser levadas em conta.

Algumas sugestões para aliviar essa tensão sem precisar se medicar:

  • Atividade Física é o melhor remédio para a saúde, movimente-se!
  • Meditação: Usada em diversas culturas, a meditação ajuda a lidar com as preocupações e as emoções, através do controle da respiração e da atenção plena ao momento presente. “Quando você começa a meditar, diminuem as condições de estresse, ansiedade e depressão, diminui a reatividade emocional e faz a mente ficar mais focada e calma”
  • Yoga: Posturas corporais, exercícios respiratórios, relaxamentos e meditação são algumas das ferramentas que o yoga oferece para combater a ansiedade. A combinação dessas técnicas ajuda a mudar o padrão respiratório, acalmar os pensamentos e diminuir as reações do corpo.
  • Hipnose: As técnicas da hipnose utilizam a mudança do estado de consciência para reduzir a ansiedade, mas requerem avaliação caso a caso. Uma das estratégias utilizadas é o relaxamento. “Você ensina a pessoa a recriar o contexto da situação estressante para que ela aprenda a relaxar naquele momento
  • Mindfulness: Imagine prestar total atenção àquilo que você está fazendo no momento: dirigir focado na estrada, observar a mastigação enquanto come. É isso o que o mindfulness propõe para afastar a ansiedade. Nossa mente cria situações de ameaça quando, muitas vezes, não existe ameaça concreta. A técnica do mindfulness ensina a mente que isso são apenas fluxos mentais, e que a plena concentração no momento presente é capaz de afastar esses pensamentos.
  • Acupuntura: As picadas de agulha também podem ser aliadas no tratamento contra a ansiedade. Por meio do estímulo de pontos específicos do corpo, a acupuntura leva à liberação de neurotransmissores naturais do organismo, como a endorfina e a serotonina.

São várias tratamentos e terapias saudáveis que podem ser utilizadas. Procure fazer atividades físicas regularmente, faça check-ups anuais para diagnosticar qualquer problema precocemente, pare de fumar e evite o excesso de álcool, não use drogas, e procure um nutricionista para fazer um plano alimentar individualizado, que contemple todos os nutrientes que você precisa de acordo com seu estilo de vida.

Dessa forma você terá uma vida mais saudável e prevenção de uso de medicamentos.

Nutricionista Dra. Carolina Crozeta

Site: www.carolcrozeta.com

E- mail: carol@carolcrozeta.com

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17 abr 2021, às 08h18.
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