Desafio da Nasa: veja como votar nos paranaenses em etapa mundial

No Brasil, o desafio foi realizado em quatro estados. No Paraná, a competição da Nasa envolveu 125 participantes, divididos em 22 equipes (Foto: Reprodução)

Estudantes paranaenses estão entre os finalistas internacionais da competição tecnológica Space Apps Challenge, da agência norte-americana

Estudantes paranaenses das redes de ensino estadual, municipal e particular estão entre os finalistas internacionais da competição tecnológica Space Apps Challenge, também conhecido como Hackathon, promovido pela Nasa. Duas equipes do Paraná concorrem, em diferentes categorias, com competidores de 69 países com projetos de softwares capazes de solucionar problemas propostos pelo órgão.

Os melhores projetos serão assessorados por pesquisadores, além ganhar de uma viagem aos Estados Unidos para conhecer as instalações da agência. No Brasil, o desafio foi realizado em quatro estados. No Paraná, a competição envolveu 125 participantes, divididos em 22 equipes.

Os campeões regionais terão os trabalhos avaliados por uma comissão internacional. já as equipes selecionadas por escolha popular nacional concorrem na votação mundial. A equipe mais votada também terá o trabalho acompanhado.

Votação popular

O projeto Vr Tree, desenvolvido pela equipe Stardust, composta pelos integrantes Jennifer Gabriela Jetka, Duncan Crowley, Trenton Roncato Juraszek, Eduardo Yutaka Nakanishi, Guilherme Dias da Silva e Bruna Paese, ficou em primeiro lugar em uma votação popular nacional.

A pesquisa está entre as indicadas para a escolha pública internacional, que encerra na próxima segunda-feira (22). O trabalho dos alunos consiste em um sistema que projeta, a partir de um aparelho de celular, imagens da Síria antes da guerra. O objetivo é mostrar o lado esquecido do país, envolvido há seis anos em uma guerra civil, para promover o respeito ao próximo e o fim do conflito. “Quando perguntamos a algum refugiado sírio onde ele queria estar, de pronto eles respondem que queriam estar lá, na Síria”, disse Jennifer Gabriela Jetka, de 13 anos, do 8° ano do ensino fundamental do mesmo colégio.

O trabalho exigiu pesquisas sobre a geografia, história e cultura sírias, além de conhecimentos técnicos. Segundo Jennifer, a pesquisa permitiu fazer uma auto-avaliação. “Aprendi a olhar e respeitar o diferente, porque existem outros povos e culturas que precisam ser conhecidos e respeitados”, contou a estudante.

Para votar na equipe paranaense, clique neste endereço e clique em “Vote now”. Ali, desça até a letra “s” e clique no projeto Stardust (como são 141 os projetos, uma dica: aperte Ctrl + F, atalho que ativa a busca de palavras no seu navegador, e digite “Stardust”, “Paraná” ou “Curitiba” para ir diretamente ao projeto paranaense).

O site pede que você crie uma conta, mas isso é bastante rápido. Clique em “Sign up” e então informe seu nome e email, um nome de usuário e uma senha. O processo levará um ou dois minutos. 

Você receberá em seguida um email de confirmação da conta recém-criada. Confirme a conta clicando no link, volte à página da votação, clique no botão “Vote” em cima da foto da equipe Stardust, segurando o botão do mouse por alguns segundos. Pronto! Seu voto foi para a equipe paranaense.

Radio Juno

Na categoria avaliada por uma comissão internacional, o projeto desenvolvido pelos estudantes Raul Guedes Carlessi, Marquistei Medeiros, Marcos Mateus Garrido de Mello, Daniel Marques e Paloma Lecheta ficou em primeiro lugar entre os competidores paranaenses. O dispositivo desenvolvido pela equipe utiliza dados captados por um satélite da agência americana que transmite as coordenadas de focos de incêndios e queimadas aos aparelhos de radiodifusão.

“Quando essas informações chegam ao nosso banco de dados, o rádio converte as coordenadas em sonoras e assim fica fácil identificar onde está acontecendo o incêndio”, explicou Raul Guedes Carlessi, 14 anos, do 9° ano do ensino fundamental do Colégio Estadual Arlindo Carvalho de Amorim, em Curitiba.

A equipe escolheu o rádio por ser um aparelho de tecnologia acessível. “Normalmente, nesses lugares em que há muitos casos de queimadas e também de incêndios não há acesso à internet, então resolvemos utilizar um aparelho que é comum na casa dos brasileiros”, contou Raul.

O trabalho foi desenvolvido nos dois dias que dura competição. Segundo Raul, a experiência permitiu conhecer e desenvolver conhecimentos na área da programação e conceitos básicos de eletrônicas. “Tudo que envolve tecnologia sempre me chamou a atenção e participar de uma competição da Nasa foi uma motivação a mais”, disse.

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16 maio 2017, às 00h00.
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