As “capis” como são chamadas no Oeste,  estão presentes em cada metro quadrado do Parque Municipal Paulo Gorski, o famoso Lago Municipal, cartão postal da cidade. 

Segundo o Diretor de Conservação Ambiental, Ailton Lima, estima-se que na capital do Oeste cerca de 400 capivaras moram em ambiente aberto.

“Pelo nosso monitoramento existem pelo menos sete famílias da espécie, algumas delas chegam a ter 40 indivíduos”.

Diretor de Conservação Ambiental, Ailton Lima

A última translocação dos animais foi há mais de dez anos. Mas em 2020, houve um manejo dos animais para realização de exames, em parceria com a Universidade de Maringá.

A espécie é de “vida livre”, então quem faz o monitoramento dela é o IBAMA, no entanto em Cascavel, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente realiza o monitoramento das famílias.

“É um processo natural, como tem maior oferta de alimento, elas vão se reproduzir mais. Com isso, já temos o controle natural que não excede o limite do parque. No local não existem predadores que ameacem a espécie como a onça-pintada e parda. Nós monitoramos quando há algum ferimento ou lesão nos animais, a Divisão de Vida Silvestre faz a captura, o atendimento e a reintrodução do animal ao habitat natural.”

Rodrigo Neca -Veterinário  -Gerente de vida Silvestre

Em Cascavel, o animal é “exibido”, motivo de registro de fotos e vídeos, isso porque além de ser um animal manso, elas tomam a cena, quando a questão é educação no trânsito. Vários moradores e visitantes já registraram as famílias atravessando a Avenida Rocha Pombo pela faixa de pedestres (vídeo Ivanete Santos) .

A capivara é quase um símbolo da cidade, e já protagonizou muitas ações, a última foi desenvolvida pela Prefeitura da cidade, onde as fotos do animal foram usadas para chamar a atenção da comunidade.

Recentemente ela invadiu também a gastronomia, assim como na Capital do Estado, agora em Cascavel, a coxinha e o pastel, da feira do Pequeno Produtor, ganharam o formato da capivara.

(reprodução: mídias sociais)

Mas não é só aqui que elas são famosas. Na capital do Estado, o maior roedor do mundo é símbolo. Por lá, cerca de 180 capivaras vivem pelos parques da cidade.

Por ser um animal de vida livre, o veterinário Rodrigo Neca, faz um apelo à comunidade.

“Pedimos para que a população não alimente os animais e que a população possa viver em harmonia com os eles, respeitando os limites. Nós temos a maior reserva urbana do Sul do País, então temos um corredor de biodiversidade, dentro da cidade.”

Rodrigo Neca -Veterinário  -Gerente de vida Silvestre

14 set 2021, às 12h18. Atualizado às 13h26.
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