por Redação RIC.com.br
com informações do Metrópoles e do G1

Os advogados da família Vidal, vítima da chacina ocorrida no dia 9 de junho, em Ceilândia, no Distrito Federal, estiveram, nesta segunda-feira (28), em Girassol (GO) após ficarem sabendo da morte de Lázaro. Ele morreu após resistir à abordagem policial e entrar um confronto com a polícia.

Fábio Alves, um dos representantes da defesa, afirmou ao Metrópoles que os parentes receberam a informação com muito alívio.

“Não há o que se comemorar quando acontece uma morte. A família se sente mais tranquila. Sabemos muito bem que Lázaro não agia sozinho. Há pessoas dando cobertura. Financiaram os crimes que Lázaro cometia. A gente vai deixar a polícia trabalhar e temos a certeza que eles vão achar os demais comparsas que ajudaram Lázaro.”

A defes acredita, ainda, em várias possibilidades pela motivação dos crimes cometidos por Lázaro.

“Briga por terras, crimes cometidos para comprar áreas mais baratas, vingança. Tudo isso vai ser apurado para um desfecho da polícia”, concluiu.

Lázaro é o principal suspeito de matar Cláudio Vidal de Oliveira, 48 anos, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15. Cleonice Marques de Andrade, 43 anos, esposa de Cláudio e mãe das outras vítimas, foi sequestrada e teve o corpo encontrado dias depois, em um matagal, sem roupa e com um corte nas nádegas, em uma zona de mata perto da BR-070.

Ivan, que é irmão de Cleonice, afirmou ao G1 que os familiares ainda tentam se recuperar das perdas.

“Era melhor que fosse pego vivo, para pagar pelo que fez. Acionamos nosso advogado e vamos aguardar o que pode acontecer agora.”, disse ele.

28 jun 2021, às 15h31. Atualizado às 15h35.
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