por Redação RIC.com.br
Com informações do IAP

Técnicos do escritório regional do Instituto Água e Terra em Umuarama resgataram nessa quarta-feira (9) um Gato-mourisco. O animal estava em uma propriedade rural na região de Mariluz, noroeste do Estado, e foi encontrado machudado, provavelmente vítima de um atropelamento.

Assim que foi resgatado, o animal foi encaminhado ao Zoológico de Cascavel para avaliação médica.. “Ele foi medicado e está em tratamento para, após recuperação, ser reinserido à natureza”, relata o chefe regional do IAT, Felipe Furquim.

Segundo a assessoria do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) o aparecimento de animais silvestres em áreas urbanas e rurais está cada vez mais frequente. Um dos pontos que influencia diretamente nesse aumento é a expansão urbana.

O IAP recomenda que ao se deparar com um animal silvestre, antes é preciso analisar a situação para evitar um resgate desnecessário e acabar retirando do seu habitat.

Técnicos do Instituto Água e Terra passam as orientações por telefone, e caso for preciso, o resgate muitas vezes pode ser feito pela própria pessoa. Os órgãos competentes também podem ser acionados para realizar esse recolhimento, avaliação médica e destinação correta do animal.

Sobre o Gato-mourisco

O Gato-mourisco, ou jaguarundi (Puma yagouaroundi), está na lista oficial do ICMBio como uma das espécies ameaçadas de extinção da fauna brasileira. É nativo do sul da América do norte, passando por quase todo o Brasil até ao norte da Argentina.

Ele tem hábitos solitários e se alimenta de pequenos mamíferos. Pesa cera de 4,5kg. A coloração dos pelos pode variar do preto / castanho escuro ao avermelhado, até pelagens um pouco mais claras e oliváceas.

Os indivíduos de coloração mais escura estão comumente associados a florestas enquanto que os mais claros são encontrados em ambientes mais secos.

Apesar de ser comumente visto, em função dos hábitos diurno, não é uma espécie abundante em nenhum local ao longo da sua área de ocorrência, que vai do sul dos Estados Unidos até a região central da Argentina, em ambientes bastante variados, desde áreas de campos até florestas mais densas.

Se alimenta de aves, répteis e pequenos mamíferos. No Paraná não é uma espécie ameaçada (está caracterizada como Dados deficientes, o que significa que as informações disponíveis não permitem seu enquadramento em uma categoria específica de ameaça).

O cidadão que encontrar algum animal silvestre pode ligar para receber orientações da equipe de fauna de Curitiba: (41) 3213-3465, assim como nas unidades regionais do instituto e outros órgãos ambientais.

10 set 2020, às 17h26. Atualizado em: 21 mar 2022 às 11h09.
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