Agressivo, possessivo e assassino confesso. Este é o perfil de José Airton Cardoso, acusado de matar a ex-companheira Mirian Olech, em 29 de maio de 2019 em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. Nesta quinta-feira (13), ele sentou no banco dos réus e foi a júri popular pelo homicídio, que ocorreu há cerca de dois anos. O homem foi condenado a 15 anos de prisão. O julgamento aconteceu no Fórum Trabalhista de Araucária.

Relembre o caso

Mirian Olech, de 50 anos, foi morta dentro da própria residência na manhã daquele 29 de maio. A mulher estava com uma amiga em casa quando o suspeito pulou o muro. No momento que a colega saiu buscar ajuda com outros vizinho, a vítima foi atingida por golpes de faca e não resistiu.

Instantes após o crime, o ex-namorado de Mirian foi flagrado deixando o local, com a roupa suja de sangue. Uma amiga da vítima revelou que a mulher planejava registrar Boletim de Ocorrência (B.O.) naquele dia, pois na noite anterior o homem já havia invadido sua casa.

Entretanto, quando Mirian se arrumava para ir a delegacia, aconteceu o crime. A vítima deixou quatro filhos. Uma das crianças, uma menina, tem hoje apenas 9 anos.

juri POPULAR mirian olech
(FOTO: REPRODUÇÃO/ REDES SOCIAIS)

O namorado de Mirian na época, relatou que o ex-companheiro da vítima não aceitava o término do relacionamento que durou dois anos. “Eu estava trabalhando hoje cedo. Liguei cinco vezes pra ela. Estava tudo bem… Falei com ela era 7h56, mas depois a filha dela me ligou dizendo que tinha acontecido uma tragédia, que tinham matado a mãe dela”, contou.

Após o crime, o suspeito fugiu, mas foi preso na sequência. Assista a reportagem com depoimentos logo após o crime:

13 maio 2021, às 20h52.
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