Menos de 5% dos postos de combustíveis ainda tem gasolina e etanol no PR

95% por cento dos 2400 estabelecimentos estão sem gasolina e etanol. (Foto: Reprodução/RICTV)

Até o fim da noite todo o estoque de combustível dos postos do estado deverá acabar

No quinto dia consecutivo da paralisação de caminhoneiros por todo o Brasil, o desabastecimento de combustível já é crítico no Paraná. Segundo nota emitida pelo sindicato dos postos de combustível do estado, mais de 95% dos 2400 estabelecimentos estão sem gasolina e etanol e até o fim de noite acredita-se que todo o estoque paranaense esteja esgotado.

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O Sindi Combustíveis do Paraná também informou que Londrina, Guarapuava, Foz do Iguaçu, Cascavel, União da Vitória, Ponta Grossa, todo o litoral do Paraná e cidades vizinhas já estão sem combustível desde quinta-feira (24). Em Maringá, por volta das 17h, havia notícia de apenas um posto com estoque de etanol. No noroeste os postos também já estão na fase final dos estoques.

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Curitiba

Fila registrada na tarde desta sexta. (Foto: Reprodução/RICTV)

Na capital, no começo da noite desta sexta-feira (25), mais de 95% dos 340 postos de Curitiba e Região Metropolitana permaneciam sem álcool e gasolina. Nos locais que ainda possuem combustível, os motoristas enfrentam grandes e demoradas filas até as bombas. Já a situação do diesel é menos preocupante, ainda de acordo com sindicato, este combustível permanece com níveis de estoque maiores, principalmente nos postos de rodovia, que possuem maior número de tanques com grande capacidade e não têm a demanda de caminhões por conta da paralisação.

Quem tem seu veículo movido a gás natural veicular (GNV) está em uma situação menos pior, já que, na maioria dos casos, o gás é fornecido por tubulação e segue com reservas maiores em Curitiba.  

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A saída da Refinaria de Araucária e as bases de distribuição, também instaladas na região da Curitiba, seguem com bloqueios totais feitos por manifestantes.

A situação poderá ser contornada caso caminhões-tanque consigam furar os bloqueios. Porém, conforme o sindicato, essa possibilidade é cada vez mais remota.

25 maio 2018, às 00h00.
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