Palestina é retirada do Google Maps e substituída por Israel

por Thamany
da equipe de estágio RIC Mais, sob supervisão de Larissa Ilaídes
Publicado em 16 jul 2020, às 18h44. Atualizado às 18h46.

A Embaixada da Palestina em Brasília usou o Facebook nesta terça-feira (14) para comentar sobre a exclusão do país no Google Maps, famosa ferramenta de geolocalização. Os territórios palestinos aparecem apenas como um pontilhado dentro de Israel, identificados como Cisjordânia e Faixa de Gaza.

Embaixada da Palestina em Brasília divulga nota

O desaparecimento da região já havia sido denunciado pela Embaixada anteriormente, em 2016, mas voltou a ser lembrado em uma nova nota divulgada na rede social. Na publicação, a embaixada afirma: “

Hoje, nas primeiras horas do dia 14 de julho, a Palestina não é mais um local, de acordo com o google maps. A faixa de Gaza é mencionada e marcada, mas onde a Palestina existia agora é simplesmente uma parte da Grande Israel.”

A nota também afirma que o “domínio EUA / Israel” está tornando a Palestina “menos como um país com poucos colonos e mais como campos de concentração“.

Com o amplio do domínio territorial de Israel na Cisjordânia, a Palestina tem perdido boa parte de seus territórios anteriormente ocupados. A Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece o país como “Territórios Ocupados da Palestina”, por terem autonomia política mas serem áreas ocupadas por Israel desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967.

Google comenta o ocorrido

Em resposta à polêmica, a assessoria de imprensa do Google informou nesta quinta-feira (16) que mantem as mesmas políticas desde 2016, quando surgiram os primeiros comentários sobre o ocorrido.

O Google afirma que os territórios onde existem algum tipo de disputas aparecem marcados por uma linha cinza tracejada, já que não existe um consenso sobre a delimitação das fronteiras. Por isso a empresa justifica que o nome Palestina não aparece no mapa.

Mostrar próximo post
Carregando