Por Nvard Hovhannisyan e Nailia Bagirova

YEREVAN/BAKU (Reuters) – O presidente da Armênia foi a Bruxelas para conversar com a União Europeia e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) nesta quarta-feira, uma nova tentativa de encerrar os combates mais intensos desde os anos 1990 a respeito do enclave montanhoso de Nagorno-Karabakh.

Como parte de uma iniciativa diplomática mais ampla de grandes potências globais, os ministros das Relações Exteriores da Armênia e do Azerbaijão também voaram a Moscou para conversar com a Rússia, que mediou as tréguas, mas não conseguiu por um fim aos confrontos que mataram centenas no último mês.

Depois os chanceleres irão a Washington para conversas na sexta-feira que incluirão o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo – o que criou a esperança de um avanço.

Os dois lados relataram novos combates nesta quarta-feira dentro e nos arredores de Nagorno-Karabakh, território separatista situado dentro do Azerbaijão, mas povoado e controlado por armênios étnicos.

O Azerbaijão negou que um de seus aviões militares tenha sido abatido.

O confronto cria o temor de uma guerra mais ampla no sul do Cáucaso que atrairia Rússia e Turquia, aliada do Azerbaijão, e receios com a segurança de oleodutos e gasodutos do Azerbaijão que levam petróleo e gás para mercados de todo o mundo.

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21 out 2020, às 14h27. Atualizado às 14h31.
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