Principais candidatos ao governo do Paraná reúnem-se com empresários

Gleisi e Richa trocam farpas em evento da ACP, já Requião promete reduzir tributação para empresários do setor de metais sanitários

Os três principais candidatos ao governo do Paraná priorizaram o setor empresarial ao participar de reuniões com empresários, na noite desta segunda-feira,11. O tucano Beto Richa e a petista Gleisi Hoffmann estiveram na solenidade de posse da nova diretoria da Associação Comercial do Paraná, no Clube Curitibano, em Curitiba. Já o peemedebista Roberto Requião esteve reunido com empresários do setor de metais, em Loanda, na região Noroeste do Estado.

Gleisi e Richa trocaram farpas durante o evento. A petista criticou o sistema de substituição tributária adotada pelo governo paranaense em alguns setores e se posicionou contra a politica de fiscalização adotada contra as pequenas empresas. “O aumento da arrecadação do Estado deve ser consequência do crescimento dos pequenos, e não de fiscalização ostensiva. O governo deve promover políticas de estímulo ao crescimento, facilitando o crédito e articulando o desenvolvimento regional”, afirmou.

Já Richa, se defendeu e lembrou que o estado está melhor para atrair investimentos. O governador citou programas de microcrédito e de capacitação, que contribuem para o fortalecimento do comércio no Estado.

O tucano também aproveitou o momento para alfinetar o candidato peemedebista Roberto Requião, que segundo ele, governava de maneira truculenta.“Antes, as empresas iam embora do Paraná, por falta de programas de atração de investimentos, falta de diálogo, de segurança jurídica. Hoje, temos o maior ciclo industrial da nossa história”, ressaltou.

No evento da ACP, o senador Requião foi defendido por sua candidata a vice-governadora, Rosane Ferreira (PV), que destacou as ações do ex-governador como a isenção do ICMS para micro e pequenas empresas.

Em Loanda, no interior do estado, o senador Roberto Requião, recebeu proposta dos empresários do setor de metais sanitários, que reclamam das altas taxas de ICMS, o que invibializaria aumento na produção local. “Isso eu resolvo em 15 minutos, na primeira semana de governo. Basta redigir um decreto mudando o formato da arrecadação de vocês. Não vai gerar nenhum ônus para o governo. Não sei por que não foi resolvido antes”, informou Requião.

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12 ago 2014, às 00h00.
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