Por Steve Holland

WASHINGTON (Reuters) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse a aliados que planeja dar um indulto ao seu ex-assessor de segurança nacional Michael Flynn, que se confessou culpado de mentir para o FBI durante uma investigação sobre a intromissão russa na eleição presidencial de 2016, afirmou uma fonte familiarizada com a situação na terça-feira.

Trump ainda pode mudar de ideia sobre o planejado indulto, que está entre uma série de benefícios deste tipo sob consideração pelo presidente republicano, segundo a fonte. A notícia foi divulgada pela primeira vez pela Axios.

O democrata Joe Biden derrotou Trump nas eleições dos EUA no início deste mês, mas Trump tem se recusado a admitir a derrota formalmente, alegando, sem mostrar evidências, que houve fraude eleitoral generalizada. No entanto, na segunda-feira, Trump deu luz verde para que agências federais comecem a transição para Biden antes da posse em 20 de janeiro.

Se Trump indultar Flynn, seria o indulto de mais alto perfil emitido pelo presidente desde que ele assumiu o cargo.

Flynn, um general reformado do Exército, se confessou culpado em 2017 de mentir para o FBI sobre as interações que teve com o embaixador da Rússia nos Estados Unidos nas semanas antes de Trump assumir o cargo. Desde então, ele tentou retirar a confissão, argumentando que os promotores violaram seus direitos e o levaram a um acordo de confissão.

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25 nov 2020, às 09h56. Atualizado às 10h01.
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