A vacinação contra a gripe começa nesta quarta-feira (10) em todo o país. Neste primeiro momento, grávidas, puerpérias e crianças -entre seis meses e seis anos- são os alvos.

Campanha de vacinação da gripe

A partir do dia 22 de abril, a imunização será ampliada a outros grupos também considerados vulneráveis à doença. Eles são: idosos, profissionais da saúde, professores e pessoas com doenças crônicas.

Além deles, indígenas, presidiários e adolescentes que cumprem medidas socioeducativas também recebem a dose da vacina gratuitamente. A mobilização vai até 31 de maio e a meta do Ministério da Saúde é atingir pelo menos 90% dos grupos.

Em Curitiba, a vacina será ofertada em 110 Unidades de Saúde, de segunda à sexta-feira, no horário de atendimento de cada posto.

Imunização ofertada pelo SUS

A vacina contra a gripe ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é do tipo trivalente. Contém duas cepas do tipo A do Influenza e uma cepa do tipo B. Ela protege contra os vírus H1N1, o H3N2 (ambas do Tipo A) e o influenza do tipo B Victoria.

Ocorreram duas mudanças em relação à vacina trivalente indicada do ano passado, com cepas diferentes para o H3N2 e para o a cepa do tipo B. Por isso, é essencial que as pessoas dos grupos prioritários que se imunizaram em 2018 façam nova vacina este ano.

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Documentos necessários para a vacinação no SUS

  • Carteira de vacinação e documento de identificação com foto.
  • Pessoas com doenças crônicas ou com outras condições clínicas especiais devem apresentar também prescrição médica.
  • Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do SUS deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receberem a dose.
  • Puérperas devem apresentar certidão de nascimento do bebê ou cartão-gestante.
  • Profissionais do público-prioritário, como professores e trabalhadores da saúde, devem apresentar contracheque ou crachá.
Quem deve tomar a vacina?

Atualmente, a vacina da gripe não é mais contraindicada para quem tem alergia a ovo. Por isso, quem se imunizou e não desenvolveu alergia, pode tomar novamente.

Contra-indicações: crianças menores de seis meses, quem apresentou reação em doses anteriores ou tenha alergia grave ao ovo de galinha e seus derivados.

Como evitar a doença?

Cuidados básicos como lavar as mãos, não compartilhar objetos de uso pessoal e utilizar lenço descartável são indicados na prevenção. Assim como ventilar os ambientes e cobrir o nariz ao espirrar e tossir.

Posso ficar doente após a imunização?

As reações ocorridas após a imunização são consequências dos processos do sistema imunológico de cada pessoa. Uma vez que, o vírus está morto e não pode causar reações.

Os sintomas mais frequentes são febre e mal-estar no corpo. Em situações mais severas, a pele pode ficar vermelha, os lábios inchados e a língua mais grossa.

Vacina evita complicações

Segundo o pediatra Juarez Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, o objetivo da imunização é para a proteção de complicações. “Tomar a vacina não significa que a pessoa não possa ficar gripada. A tendência é ter um quadro mais leve e não ter as complicações importantes.”

A eficácia da vacina da gripe é, em média, de 60% a 70%. Para idosos, cai para 40% e, para crianças, para 50%. “Mas, mesmo com uma eficácia menor, o que se demonstra é que pessoas vacinadas desses grupos têm uma melhor evolução dos quadros gripais, com menor chance de complicações e menor chance de morte”, conclui.

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10 abr 2019, às 00h00.
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