VACINAÇÃO TAMBÉM EM CRIANÇAS

Publicado em 4 fev 2022, às 13h20.

MINUTO DO RIVA: RESULTADOS EM ADULTOS DEMONSTRAM QUE VACINAR CRIANÇADA É O CAMINHO!

Peguemos Curitiba como exemplo. A capital do Paraná tem hoje um pouco mais de 16 mil pessoas com a Covid-19, nesse momento, os famosos casos ativos. No começo da pandemia, a proporção de mortes chegava a 3.5% do número total de contaminados. Discussões a parte, a vacinação, em números, se mostra eficiente. Atualmente, esse índice é menor que 0.1%.

Vejamos o seguinte: as contaminações são recordes. Em porcentual, o número médio de mortes não chega a 1%, no Brasil. No Paraná, é ainda menor. Na terça-feira, foram 24 mil novos casos, com 42 mortes, algo próximo de 0.2%. O estado já aplicou, até agora, 20 milhões de doses. Eficiência e eficácia comprovadas!

Na última quinta-feira, assisti uma entrevista com um dos principais especialistas em pandemias e virologia Pedro Hallal, da UFPEL, deixou claro que podemos nos encaminhar para o fim do tempo pandêmico, algo que já poderia ter acontecido, se a vacinação no mundo fosse mais equilibrada. Citou exemplos, como a Dinamarca, em que o “normal” já retorna e foi claro em dizer: vacinação é o caminho, inclusive, em crianças.

Pois bem, aí, chegamos ao assunto que quero tratar. A vacina contra covid-19, que é emergencial e não experimental, faz parte do PNI (o Plano Nacional de Imunização). Sim! O PNO (Plano Nacional de Operacionalização), criado para a pandemia, está dentro do bojo maior, que é o PNI, as vacinas têm autorização e indicação das autoridades sanitárias, portanto, são obrigatórias em menores de idade. Isso põe por terra a explicação do governo.

A determinação está no ECA no Artigo 14 – ECA / 1990 (modeloinicial.com.br) e nessa lei aqui (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/l13257.htm ).

Portanto, a discussão deveria inexistir – a VACINAÇÃO infantil é COMPULSÓRIA.

Durante o programa Paraná no Ar, que apresento, ouvimos especialistas, MP e a OAB. Todos, absolutamente todos, foram claros ao reafirmar a obrigação, sob pena de multa aos pais e, até mesmo, perda da guarda legal dos filhos. Em nosso país, morreram 1449 crianças e mais de 2.400 casos da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), efeito colateral da infecção pelo SARSCOV -2. E os efeitos colaterais? São 11 investigações, sem nenhuma comprovação de morte pelos imunizantes. Vendo o cenário, o que vale a pena?

Em adultos, sou contra a obrigação, mesmo acreditando que deveriam ser responsabilizados e assinando termos de desistência da dose; em crianças, devemos seguir a lei. Caso não ocorra, quem não vacinar os pequenos, deve se responsabilizar.

Em casa, minhas filhas se vacinaram. Cada uma com um tipo diferente – zero efeito colateral, até agora.

A chance de agravar e ter uma miocardite, sem vacinação, é 16x maior que um efeito colateral pela vacina.

Pessoas não vacinadas têm 40X mais risco de se contaminarem e desenvolverem a doença que os completamente imunizados.

Com tantas evidências, me questiono o por quê de ainda discutirmos o assunto, algo próximo do “sexo dos anjos”.

Aplicação no braço = fim da pandemia.

Chega desse inferno em que tanta tragédia familiar é vista, vivenciada.

Era isso.

Sorte e paz!

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