O uso e a venda de cigarros eletrônicos foi tema de uma audiência pública na manhã desta quarta-feira (26), na cidade de Cascavel, no Oeste do Paraná. Autoridades, entidades, órgão de fiscalização e segurança pública, além da comunidade participaram do debate que aconteceu em uma universidade privada.

A reunião tem como objetivo discutir ações para conscientização sobre os danos causados pelo cigarro eletrônico à saúde, na maioria de crianças e adolescentes. “Saímos daqui impactados com a palestra da Uopeccan (Hospital do Câncer de Cascavel), sobre a quantidade de crianças e adolescentes já com câncer”, relatou Misael Junior, secretário de políticas antidrogas de Cascavel.

Misael enfatiza que trabalhos já são realizados em escolas, falando dos malefícios e prejuzos para saúde, mas  a intenção é fazer um grupo de ações para coibir a venda que é ilegal e também o uso.

“Nós queremos aqui fazer um grande grupo de ações de trabalho e sair daqui com encaminhamento, para que a gente possa fazer com que essas operações funcionem por meio do Procon, Vigilância Sanitária, Alvará, por meio da segurança e todos que estão aqui, para que a gente combata essa ação.”

Proibido

A comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar são proibidas no Brasil, por meio da Resolução de Diretoria Colegiada da Anvisa: RDC nº 46, de 28 de agosto de 2009. A decisão se baseou no princípio da precaução, devido à inexistência de dados científicos que comprovassem as alegações atribuídas a esses produtos.

Quer mandar uma sugestão de pauta pro RIC Mais? Descreva tudo e mande suas fotos e vídeos pelo WhatsApp, clicando aqui.

26 out 2022, às 13h34. Atualizado às 13h36.
Mostrar próximo post
Carregando