O governo brasileiro foi informado pelo consórcio internacional Covax Facility que receberá, a partir de meados de fevereiro, de 10 milhões a 14 milhões de doses da vacina da AstraZeneca-Oxford contra a Covid-19, informou o Ministério da Saúde.

O programa Covax é uma aliança global que visa fomentar o desenvolvimento e a produção de vacinas contra a Covid-19.

Em outra frente, na semana passada, chegou ao país um lote de 2 milhões de doses da AstraZeneca-Oxford, negociados separadamente e produzidos pelo Instituto Serum, da Índia, maior produtor mundial de imunizantes.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já autorizou o uso emergencial dessas doses, fruto de uma parceria firmada com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Na sexta-feira, a parceria apresentou à Anvisa o primeiro pedido de registro definitivo de uma vacina no Brasil contra a Covid-19. A vacina da AstraZeneca foi desenvolvida em conjunto com a Universidade de Oxford, no Reino Unido.

A Anvisa tem até 60 dias para analisar esse pedido, mas já sinalizou que pretende encurtar esse prazo de apreciação.

Se aprovado o registro definitivo, a vacina contra Covid-19 da AstraZeneca –que foi inicialmente a principal aposta do governo Jair Bolsonaro para a imunização no país– poderá ser usada em larga escala.

O Brasil também está utilizando para a imunização a CoronaVac, vacina desenvolvida pela chinesa Sinovac e que agora está sendo envasada no Brasil e será produzida no país pelo Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo.

31 jan 2021, às 08h20. Atualizado às 09h44.
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