O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Norte do Paraná (Sinepe) entrou com um mandado de segurança coletivo na tarde de segunda-feira (24), na tentativa de retorno das atividades presenciais nas escolas particulares de Londrina. Entretanto, nesta terça-feira (25), o pedido foi negado pelo juiz Marcos José Vieira, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Londrina.

O mandado do Sinepe aponta que o retorno seria gradual e escalonado, com revezamento das atividades presenciais. Ele também justifica que os alunos podem ser prejudicados com a manutenção das atividades remota, considerando que as crianças e adolescentes estão frequentando ambientes já liberados no município de Londrina.

“Muitos dos alunos já frequentam os ambientes e setores da economia liberados, não se justificando que não possam frequentar as escolas. O equilíbrio entre o interesse público existente no controle da pandemia e o dano nefasto ocasionado aos alunos é a liberação do retorno às atividades presenciais, ainda que seja com restrição e adoção de medidas de segurança” aponta o documento do Sinepe.

No entanto, a decisão judicial foi pela manutenção da suspensão das aulas presenciais.

“Há, porém, um relativo consenso, não só no Brasil como em todos os países que têm se defrontado com a pandemia: a volta às aulas presenciais, ainda que se sigam rígidos protocolos sanitários, apenas tem sido admitida quando as estatísticas indicam recuo consistente do número de pessoas infectadas e de ocupação de leitos hospitalares – o que, ao menos até agora, parece não ser o caso de Londrina”, destaca o juiz na decisão judicial.

As aulas estão paralisadas desde o mês de março e continuam sem previsão de retorno.

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25 ago 2020, às 14h25. Atualizado às 14h36.
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