por Guilherme Fortunato
com informações da Agência Brasil

A Secretaria Estadual de Saúde do Paraná divulgou nesta sexta-feira (1º) que três dos cinco pacientes que tiveram a infecção por Febre Oropouche confirmados são de moradores e os outros dois são de pacientes do Acre e Amazonas.

Além disso, a secretaria reforça que todos os casos foram ocasionados na região Norte do país.

A doença

Causada por um arbovírus, a febre oropouche não tem tratamento específico, mas o paciente deve permanecer em repouso e ter acompanhamento médico. 

Para o tratamento, podem ser prescritos analgésicos e antitérmicos comuns para aliviar os sintomas, que são parecidos com os da dengue, como febre, dor de cabeça, dor nas costas e nas articulações.

Pode ainda ocorrer tontura, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos. A duração dos sintomas varia de dois a sete dias.

Em alguns casos, há também ocorrência de encefalite.

Transmissão

A transmissão ocorre pela picada de outros mosquitos, sobretudo pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim.

Eles se proliferam principalmente durante períodos de calor em ambientes úmidos, como em áreas próximas a mangues, lagos, brejos e rios.

No entanto, podem se adaptar ao ambiente urbano. Os pernilongos podem ser vetores de transmissão da doença.

Casos

Surtos da febre oropouche são registrados na região amazônica desde a década de 1970. No Amazonas, o aumento da transmissão nos primeiros meses do ano gerou alerta epidemiológico.

Foram confirmados 1.674 casos até o último boletim da Secretaria de Saúde do Amazonas. Em 2023, ao todo, foram 995.

Acre e Rondônia também têm registro de surtos da doença.

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1 mar 2024, às 16h10.
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