Recorde de novos casos e falta de medicamentos motiva Paraná a adotar medidas restritivas
O número crescente de casos, a escassez de medicação para pacientes que precisem de intubação e a dificuldade de alocação de profissionais intensivistas motivou o estado do Paraná a adotar medidas restritivas a partir de quarta-feira (1) nas regiões de: Cornélio Procópio, Londrina, Cianorte, Toledo, Cascavel, Foz do iguaçu e Curitiba.
Novas medidas restritivas
Os números do coronavírus no Paraná desta terça-feira (30) foram informados por Beto Preto, direto de uma transmissão ao vivo do Palácio Iguaçu.
Ao lado do secretário de Saúde, Beto Preto, o governador Ratinho Júnior destacou os trabalhos que estão sendo realizados no enfrentamento e sinalizou para dois problemas, que também são nacionais: a falta de insumos e a escassez de intensivistas
“O problema do Paraná não é questão de respirador. Estamos organizados com novas UTIs, porém dois problemas, que são problemas nacionais e globais também: insumos, está acabando no mundo o medicamento que precisa para fazer sedação na hora da intubação […] e também escassez de intensivistas, os profissionais que sabem trabalhar em UTI”, declarou Ratinho Junior.
O decreto será publicado ainda hoje e terá duração de 14 dias. Segundo o documento, estão proibidas de funcionar qualquer atividade que não seja considerada essencial. Também estão suspensas as cirurgias eletivas nas cidades.