por Redação RIC.com.br
com informações do R7

Pesquisadores do Centro Internacional de Pesquisa Médica em Franceville, no Gabão, encontraram sete variações de coronavírus em morcegos das cavernas da África Central. 

Conforme o estudo publicado na revista Nature:

  • 1.066 morcegos de cinco espécies diferentes foram testados para o coronavírus
  • 18 apresentaram um total de sete sequências diferentes de coronavírus

Destas sete, cinco estão ligadas a linhagens já encontradas em seres humanos como, por exemplo, o coronavírus 229E que causa um leve resfriado e circula entre humanos desde a década de 60. Isso pode indicar que as cepas causariam infecções similares, mas a suposição só pode ser confirmada através de um estudo. No entanto, outros dois nunca foram encontrados em humanos e não é possível prever que tipo de risco eles trariam. 

No Gabão, está proibida desde abril deste ano a venda de morcegos e pangolins como iguaria para evitar a transmissão zoonótica.

21 maio 2020, às 00h00.
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