Corpo de mulher morta em caso "macabro" de Londrina continua desaparecido

por Bruna Melo
com informações de Rafael Machado, da RICtv
Publicado em 26 maio 2022, às 12h58. Atualizado às 13h09.

A Delegacia de Homicídios de Londrina, norte do Paraná, continua com as investigações sobre a morte de Bruna Cordeiro, de 28 anos. Nesta quinta-feira (26), os policiais seguiram novas pistas, mas a vítima não foi localizada. No início do mês, o delegado João Reis disse que a história pode ser considerada “macabra”. Seu corpo foi desenterrado e colocado em um local desconhecido.

A operação da manhã desta quinta (26) foi concentrada na Rua Mangaba. Policiais usaram pás e enxadas para abrir buracos na terra, mas o corpo não foi encontrado. Peças de roupas que não seriam de Bruna foram retiradas do local.

Operação realizada nesta manhã de quinta-feira (26). (Foto: Eliandro Piva/RICtv)

Quatro pessoas são suspeitas e envolvimento no assassinato. No início das investigações, as buscas foram feitas no final da Rua Pingo D’Água, endereço que havia sido passado para a família. No dia 13 de maio, um casal sem relação ao crime foi preso por estar com drogas na casa de um dos suspeitos.

O caso

Conforme a Polícia Civil, Bruna Cordeiro estaria usando a própria casa para vender drogas, em troca de porções de crack. Ela também cedia o lugar para encontros amorosos de um traficante casado. Ele se relacionava com uma mulher comprometida. No mundo do crime, a situação é chamada de “talaricagem”, como explica Reis.

A mulher traída teria ido até Bruna e a agredido, achando que ela seria a amante. Com medo de ser morto pelo marido traído, o traficante matou a vítima com ajuda de outros dois suspeitos.

Depois de 10 dias desaparecida, a família de Bruna foi comunicada, em 15 de março, que ela estava morta e enterrada. Entretanto, o corpo ainda não foi encontrado. Depois da repercussão na mídia, um traficante teria desenterrado o corpo e levado para outro local.

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