Júri do caso da psicóloga morta a mando do PCC começa dia 31 de janeiro

por Redação RIC.com.br
com informações da Justiça Federal
Publicado em 10 jan 2022, às 18h08.

O julgamento dos cinco acusados de envolvimento na morte da psicóloga Melissa de Almeida Araújo começará no próximo dia 31, após ser remarcado pela segunda vez. O crime foi registrado em 2017, em Cascavel, no oeste do Paraná. 

O novo tribunal do júri será realizado no auditório da Sede Cabral da Seção Judiciária de Curitiba, capital do estado, a partir das 9h. Já o sorteio dos sete jurados acontecerá na quinta-feira (13). 

Em agosto de 2021, a magistrada que conduz o caso dissolveu o Conselho de Sentença, durante o sexto dia de julgamento, depois que documentos foram apresentados nos debates, sem que tivessem sido juntados com o prazo de antecedência previsto, sendo que as defesas não tiveram conhecimento no prazo legal. Na época, já tinham sido ouvidas 14 testemunhas de acusação, seis de defesa e duas testemunhas do juízo. 

Um novo Tribunal foi marcado então para dezembro de 2021, mas houve mudança da data em decorrência de um pedido feito pela defesa de um dos acusados por incompatibilidade de agenda. 

Nesta nova data, os acusados irão prestar depoimento de forma virtual dos presídios onde se encontram. Além disso, de acordo com o juízo responsável pelo caso, a sentença pode demorar alguns dias para ser deliberada por conta do número de pessoas a serem ouvidas. 

Sobre o caso

Melissa de Almeida Araújo foi assassinada por ser agente na Penitenciária Federal de Catanduvas, também no oeste do estado. De acordo com as investigações, o crime foi motivado em represália à atuação no controle da disciplina interna nas unidades do sistema carcerário federal. 

Segundo a acusação, os denunciados agiram no interesse da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Melissa foi morta em frente ao condomínio onde morava na presença do marido e do filho do casal, em Cascavel, no oeste do Paraná, há 55 km de Catanduvas. Conforme a apuração da polícia, a psicóloga teve sua rotina monitorada por pelo menos 40 dias e foi considerada um alvo de “fácil alcance”.

Edy Carlos Cazarim, Wellington Freitas da Rocha, Elnatan Chagas de Carvalho, Roberto Soriano e Andressa Silva dos Santos são réus pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e organização criminosa. Entre os crimes cometidos pelos acusados estão também tentativa de homicídio triplamente qualificado, posse de arma de fogo, munições e acessório de uso restrito e receptação dolosa.

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