Mulher baleada pelo amante diz que não queria mais relacionamento: "Ia me matar"

A mulher que foi baleada por um homem casado em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba, conversou com a RICtv nesta terça-feira (04) sobre o ataque. Ela contou detalhes do dia do crime e que é um “milagre estar viva”.

A vítima que não quis se identificar está se recuperando da cirurgia. Ela levou aproximadamente três tiros e revelou que a motivação dos disparos é que ela não queria mais se relacionar com o suspeito.

“Cheguei em casa, limpei a casa e fui tomar minha cerveja. Ele já chegou tomando uísque e então eu falei que não queria mais. Ele me ameaçou e disse que se eu não ficasse com ele, iria me matar”, desabafou. 

Além disso, a mulher baleada pelo amante contou que ele ficou agressivo e passou a quebrar as garrafas de cerveja durante as ameças. 

“Quando ele começou a me agredir, meu irmão tentou interferir e aí ele quebrou o nariz do meu irmão. Depois disso ele saiu correndo e voltou armado”. 

A vítima falou também sobre o medo de morrer e o que pensou no momento em que foi baleado pelo amante. “Eu só pensava nos meus filhos”, finalizou.

Mulher baleada por homem casado passa por cirurgia

A mulher de 33 anos baleada na noite desta quarta-feira (29), em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba, por um homem casado, com quem mantinha um relacionamento, passa por cirurgia no Hospital Evangélico, na capital. O rapaz invadiu a casa da vítima e disparou contra o peito dela.

O crime aconteceu na Rua Ângelo Prosdócimo, no Jardim Alvorada. De acordo com a mãe da vítima, o homem casado morava próximo ao local. Os amantes se desentenderam e familiares da mulher retiraram o suspeito da casa. Entretanto, minutos depois, o homem retornou ao local com uma arma de fogo, arrombou a porta e efetuou disparos.

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Os tiros atingiram uma motocicleta, paredes e móveis da residência, além disso, feriram a vítima que estava no interior da residência. A mãe da mulher baleada em Almirante Tamandaré esteve em frente ao imóvel e quase foi atingida pelos tiros.

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“Cheguei na casa do meu filho, ele descarregou a pistola em mim. Tentou matar eu também. Descarregou no portão, acertou a moto do meu filho. Então eu gritava ‘para, para, para’. Daí ele entrou na casa e baleou ela. Pegou a moto e fugiu na sequência”, contou Lucineia, que trabalha como auxiliar de serviços gerais.

Familiares da vítima repassaram informações sobre o suspeito. Porém, a Polícia Militar do Paraná (PMPR) ainda não encontrou o homem.

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