Jovem denuncia médico por assédio sexual em UPA de Londrina: "deveria tirar" a calcinha
Na manhã desta terça-feira (12), uma mulher, de 23 anos, denunciou um médico em Londrina, norte do Paraná, por assédio sexual. O caso foi registrado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Jardim do Sol.
A vítima procurou ajuda médica ao apresentar sintomas gripais. De acordo com o boletim de ocorrência, foi receitado que ela tomasse uma injeção.
No momento da aplicação, o médico teria dito à paciente que “se ela estivesse com calcinha, ela deveria tirar”, conforme o boletim.
Em entrevista à RICtv, o delegado Roberto Fernandes, a vítima ainda contou que ele teria falado que ela é uma mulher bonita, perguntou se é casada e quem é marido.
“Quando ela disse que o marido era caminhoneiro, ele disse que nunca deixaria uma mulher bonita como ela por 30 dias e sair viajando. […] Por fim, ela [a vítima] disse que ele falou que ela é muito gostosa”,
acrescenta o delegado.
A mulher correu para a recepção e foi amparada por populares. A Guarda Municipal e a Polícia Militar foram chamados até a unidade.
O médico nega as acusações. Ele foi autuado por violência psicológica contra mulher, e não como assédio sexual. Ele assinou um termo circunstanciado e foi liberado.
“Ela não reporta em momento algum que ele tenha tocado nela, que ele tenha pedido para ela tirar a roupa, que ele a tenha cantado, que tenha oferecido alguma coisa para praticar sexo. Mas que a fala dele, segundo ela, a teria abalado bastante”,
explica Fernandes.
A injeção receitada seria Benzetacil, normalmente aplicada nas nádegas, de acordo com ele. O médico também alega que não teria pedido para que ela tirasse a calcinha, mas, sim, que ela precisaria tirar para tomar a injeção.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que repudia qualquer tipo de situação como esta e que está à disposição da Justiça para esclarecimentos. “A Secretaria de Saúde encaminhou o caso para a Corregedoria para que seja avaliado os procedimentos em relação a conduta do médico”.
Estupro em sala de cirurgia
Um médico anestesista foi preso, nesta segunda-feira (11), por estupro, no Hospital da Mulher em São João de Meriti, no Rio de Janeiro. O crime, cometido dentro da sala de cirurgia, foi filmado. A vítima era uma mulher em trabalho de parto.
Funcionários do hospital esconderam um celular na sala onde ele atendia, para o flagrante. O homem se aproveitava das pacientes e chegou a colocar o órgão sexual na boca de uma mulher, que estava em parto cesárea.